A Saga dos Sumérios
Temporada II - Episódio VIII - A criação de um ser híbrido.
A evolução segundos os escritos dos Sumérios - Foto divulgação |
Após os conflitos relatados no Episódio VI que levou a condenação e morte de Anzu, os Anunnakis não se deram conta que um novo conflito estava nascendo e que teriam que resolve-lo de maneira rápida e inusitada antes que a mineração do metal precioso para a salvação de seu planeta, fosse ameaçada ou até mesmo findasse.
Anzu fora julgado e executado no vigésimo
quinto Shars (1 ano Anunnakis = 3600 anos na Terra). A inquietação e
insatisfação dos Igigis foi amenizada, embora se notasse descontentamentos na
grande maioria deles. Marduk (Filho de Enki), foi designado e enviado a Lahmu
(Marte) para tentar amenizar as insatisfações com a missão de ouvi-los,
liderá-los e atender as necessidades de mal-estar que originou o conflito que
culminou na morte de Anzu, seu antigo líder.
Enquanto isso, na Terra,
reuniam-se Enlil, Enki e Ninurta para discutirem mudanças e refletirem como
evitar os problemas entre todos que ali trabalhavam. As estadias na Terra eram
muito prolongadas, a diferença entre os dois planetas e o forte calor nas
regiões que atuavam, causavam-lhes doenças. A própria Ninmah, uma cientista
médica, não conseguira amenizar tais doenças e o envelhecimento precoce que a
atingia fortemente. A cada dia na Terra, Ninmah envelhecia um ano de seu
planeta. Seu semblante causava espanto aos seus meios-irmãos todas as vezes que
estes se reuniam. Naturalmente, tanto Enlil quanto Enki notavam tal
envelhecimento, porém, não deixavam de consultar aquela que havia chegado à
Terra com a missão de curar ou amenizar as doenças que lhes atingiam.
Ninurta que era um perito em interioridades dos planetas sugeriu que se criasse uma Cidade do Metal para fundir e refinar o ouro extraído. Seu intuito era transformar o ouro em barras, pois assim, os carregamentos se tornariam menos pesados, abrindo espaço nas naves para carregar maiores quantidades e levar os Anunnakis para serem tratados em seu planeta de origem. Assim, os cansados retornariam a Nibiru e outras equipes viriam para substituí-los.
Localização de Bad-tibira: (Em Sumério: 𒂦𒁾𒉄𒆠,bad-tibira), "Muro dos
Trabalhadores do Cobre" ou "Fortaleza dos Ferreiros",
identificado como moderno Tell al-Madineh, entre Ash Shatrah e Tell as-Senkereh
(antiga Larsa ) no sul do Iraque, era uma antiga cidade Suméria que aparece
entre as cidades antediluvianas na Lista de Reis Sumérios. Seu nome acadiano
era Dûr-gurgurri. Também foi chamado de Παντιβίβλος (Pantibiblos) de autores
gregos como Berossus, transmitido por Abydenus e Apollodorus. Isso pode refletir
outra versão do nome da cidade, Patibira, "Canal dos Smiths".
Assim nasceu a cidade de Bad-Tibira na região denominada E-din por absoluta imposição de Enlil apoiado pelo soberano Anu. Construída e equipada com materiais e ferramentas vindas de Nibiru. Durante três anos (Shars) de Nibiru ergueu-se a cidade de Bad-Tibira que significava literalmente “A Cidade do Metal”, embora hoje se acredite que a cidade teve outras denominações assumidas com o passar dos séculos, conforme acima informado. Foi dado a Ninurta o comando da cidade, pois fora ele o idealizador da mesma.
Ruínas de Bad-Tibira
O Bad-Tibira no atual sul do Iraque era uma cidade Suméria que existiu entre 5000 aC e 2300 aC. Foi uma das primeiras cidades a estabelecer a realeza. O fogo destruiu Bad-Tibira e o que resta hoje são tijolos apagados.Com a usina (Bad-Tibira) de tratamento de minério construída e funcionando, o fluxo de ouro a Nibiru se tornou mais fácil e rápido e proporcionando aos que haviam chegado à Terra e a Lahmu (Marte) em tempos idos, o retorno ao seu planeta natal. Voltaram para Nibiru, juntamente com aproximadamente 600 Anunnakis os pilotos e comandantes Alalgar, Abgal e Nungal. Com a chegada de novas equipes trazendo seres mais jovens e ávidos por aventuras, os líderes Anunnakis pensavam ter assim resolvido os problemas de insatisfações e doenças.
O dia a dia dos Anunnakis era
garimpar o ouro, enviá-lo de Abzu para Bad-Tibira onde seriam fundidos,
transformados em pequenas barras, enviados a Lahmu em naves espaciais e de lá,
em naves de grande porte, seguir para Nibiru. Porém, as vindas e idas de naves,
não mais executando a troca de equipes e desta forma, um novo conflito se
registrou. Como havia concebido Ninurta, realmente o ouro fluía de Abzu até Nibiru.
Porém, o que não fora concebido era o mal-estar dos Anunnakis recém-chegados
que trabalhavam diariamente sem descanso dentro das inúmeras minas em Abzu.
Hélice Dupla de DNA - Símbolo de Nin.gish.zidda - Senhor do Artefato de Vida. Deus da ciência, filho de Enki, que ajudou ao seu pai a realizar a façanha genética que constituiu o tema do relato bíblico do Jardim do Éden. Era o deus egipcio da ciência venerado como Thoth. Após rivalidades com seu irmão Marduk/Rá, foi expulso do Egito partindo para a América Central transformando-se no deus Quetzalcóatl, a serpente alada. O símbolo que representa Ningishzidda é usado no mundo moderno como símbolo da medicina.
Enki que tinha o comando de Abzu, desviou sua atenção para outros assuntos da região, principalmente por se tratar de ser um cientista e ávido por pesquisas. Ele estava fascinado pelo que crescia e vivia naquele continente africano. Desejoso de aprender sobre as diferenças entre a vida que surgia na Terra e a que surgira em seu planeta natal, Nibiru. Queria descobrir como aconteciam as enfermidades causadas pela atmosfera e pelos ciclos terrestres. Mandou construir junto às efusivas águas, um magnífico laboratório, seu local de estudos. Equipou tal laboratório com todo tipo de equipamentos para pesquisa de flora e fauna, formou equipes, convocou seu filho Ningishzidda, seu seguidor nas ciências e batizou seu laboratório de pesquisas com o significativo nome de “Casa da Vida”. Ali pai e filho configuraram novas fórmulas que armazenavam no banco de dados denominado ME, num estudo pormenorizado sobre os segredos da vida e da morte. Por longos períodos estudaram e tentaram desvendar os segredos da vida e da morte das criaturas da Terra. Enki estava muito interessado e fascinado por algumas criaturas vivas que viviam entre as árvores (macacos) altas, utilizando suas patas dianteiras como mãos.
Homo-Erectus - Foto divulgação |
Enki estava tão fascinado e absorvido em seus
estudos que não percebeu que em torno de si, os Anunnakis estavam prontos a se
revoltarem devido as péssimas condições de trabalho dentro das minas de Abzu. O
primeiro a perceber que algo estava errado foi Ninurta, pois este notou que a
quantidade de ouro que chegava a Bad-Tibira diminuía a cada dia. Comunicado o
que estava acontecendo, Enlil decidiu enviar Ninurta a Abzu para averiguar os
acontecimentos e as causas da baixa produção de minério.
Ninurta foi recebido em Abzu por Ennugi, o oficial
chefe das escavações. Este conduziu o visitante ao interior das minas. Ninurta
ouviu dos trabalhos suas reclamações e lamentações. Notou que a grande maioria
era unânime em relatar as péssimas condições de trabalho que Ninurta constatou
serem insuportáveis. Imediatamente, transmitiu a Enki as lamentações e as
insatisfações dos mineiros. Este aconselhou que Ninurta convocasse Enlil para
juntos buscarem uma solução.
Chegando em Abzu, Enlil instalou-se numa casa
próxima as escavações, mas a presença do “Senhor do Comando”, acabou acelerando
os ânimos dos mineiros que deflagraram suas revoltas e assim gritavam: “… vamos
atacar Enlil em sua morada!... Que nos libere do duro trabalho…”. Logo em
seguida os Anunnakis destruíram suas ferramentas transformando-as em armas e
sitiaram a morada de Enlil. A noite para o “Senhor do Comando” parecia que não
iria acabar bem. Kalkal, o guardião da entrada (uma espécie de segurança
pessoal de Enlil com grande poder mando), trancou a porta de entrada e ordenou
a Nusku (alto funcionário da corte de Enlil) que o despertasse de seu descanso.
Seguiram-se várias tentativas de amenizar os ânimos até que Enki interferiu e
conseguiu acalmar os revoltados e a libertação de Ennugi que era mantido como
refém dos amotinados. Comunicação de Enlil, Enki e Ninurta foram feitas ao
soberano Anu que lhes cobrou providencias, pois alegou que a mineração não
poderia cessar e os responsabilizou pelo destino de Nibiru se o ouro não fosse enviado.
Diante de tudo, várias perguntas foram elaboradas
dentro da mente de cada um. Todos sabiam que o trabalho de mineração era duro,
desleal e ardo para as equipes que, normalmente, não eram compostas por trabalhadores
rudes e sim por seres que haviam se tornado conhecedores das ciências em
Nibiru. Ennugi, por exemplo, era um piloto de naves de grande porte. A maioria
dos mineiros pertenciam ao exército de Enlil, eram dotados de especializações
nas áreas de defesa e exploração de outros planetas. Os Anunnakis não tinham
conhecimentos de mineração e muito menos mão de obra para executar tão função,
principalmente, em condições de trabalho extremamente desfavoráveis.
Ennugi relata aos seus superiores que na medida
que o calor na Terra aumentava, o trabalho nas minas se tornava insuportável,
intolerável. Ninurta decide enviar todos os revoltados de volta para Nibiru e
que de lá fosse enviado nova equipe. Porém, sabiamente, Enki o convence que essa
ação, somente iria adiar uma nova revolta até que o pior acontecesse. Enlil intervém e
indaga de Enki se não poderia criar novas ferramentas para amenizar o
trabalho dos mineiros, tirando-os dos túneis.
Após um logo silêncio de Enki, como se estivesse
pensando sobre uma solução e com todos os olhos voltados para sua figura, ele pede
que chamem seu filho Ningishzidda, alegando seu desejo de tê-lo como assessor
no que ele iria revelar. Ao chegar, filho e pai, se reúnem a uma certa
distancia do grupo, trocam palavras murmuradas, gesticulam e balançam suas
cabeças em sinal afirmativo de um para o outro. Em seguida, Enki e Ningishzidda,
caminham em direção ao grupo composto pelos revoltados, Enlil, Ninurta e Ennugi
e se pronunciam: “… uma solução é possível! Que se crie um Lulu (denominação
Suméria para Trabalhador Primitivo) para que se ocupe do trabalha mais duro.
Que este ser carregue sobre suas costas o duro trabalho dos Anunnakis!...”.
As palavras de Enki causou surpresa a todos e um verdadeiro
tumulto de vozes agitou todo o grupo. “Quem tinha ouvido falar antes de criar
um novo ser, um trabalhador que pudesse fazer o trabalho dos Anunnakis? Indagou
Enlil. Enki rebate pedindo a presença de Ninmah que era tida como a deusa da
cura. Ao chegar, Ninmah foi indagada da possibilidade da criação de um ser
primitivo. Esta, vira-se para seu meio-irmão Enki, carinhosamente, expõe sua
opinião: “… nunca se ouviu falar de algo assim… todos os seres descendem de uma
semente… cada ser se desenvolveu ao longo da eternidade a partir de outro,
nenhum veio do nada…). Enki, gentilmente sorrir para Ninmah e diz a todos: “…
deixem-me que lhes revele um segredo de Abzu: O ser que precisamos já existe!
Tudo que temos que fazer é marcá-lo com nossa essência (dna), assim se criará
um Lulu, um Trabalhador Primitivo…” e acrescenta: “… tomemos então uma decisão,
deem a bênção a meu plano: Criar um Trabalhador Primitivo, marcá-lo pelo sinal
de nossa essência!...”.
Prezados Leitores, no próximo episódio (IX) vocês
conhecerão o uso de alta tecnologia médica para unir duas raças, criando uma
terceira. Entenderão por que a nossa ciência não consegue e não conseguiu
explicar a grande lacuna ou vazio de 300.000 anos entre o Homo-erectus e o
Homo-Sapiens. O primeiro desaparece da nossa história evolutiva e o segundo
surge do nada para formar nossa humanidade. Não percam!
Fontes e Fotos:
https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/
https://universoanunnaki.blogspot.com/2016/05/a-tabuleta-dos-destinos.html
https://saibatananet.blogspot.com/2018/06/os-anunnaki-e-as-tabuas-roubadas-do.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Bad-tibira#Bad-tibira_in_Sumerian_literature
Literatura:
O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana e Mahabharata - Willian Buck
https://www.bbc.com/portuguese/geral-50850119
https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=estepes#imgrc=NJkzIh-o2VLAQM
https://www.britannica.com/topic/Tammuz-Mesopotamian-god
Antologia As Faces do Amor
Lançamento 01 de Outubro de 2022
Maiores Informações:
https://riodefloreseditora.blogspot.com/2022/09/materia-especial-antologia-as-faces-do.html
Edição e Direção Geral: Renato Galvão
Que lindo!
ResponderExcluirMuito bom, vamos aprendendo mais com esses relatos.
Parabéns, Renato!👏👏👏
Adorei
Parabéns, vivendo e aprendendo.
ResponderExcluirMuito interessante esta matéria!
ResponderExcluirParabéns como sempre.um excelente trabalho.
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