segunda-feira, 10 de abril de 2023


Após o nascimento de Adamu e Ti-Amat, gerados nos úteros de Ninmah e Ninki, respectivamente, os cientistas da Casa da Vida, sob a direção e orientação de Enki, recrutaram as enfermeiras que trabalhavam com Ninmah na cidade Shurubak (mencionada pelos Sumérios como uma Cidade da Cura, um centro médico criado e liderado por Ninmah) e com o mesmo processo de inseminação arterial, providenciaram o nascimento de mais seis fêmeas e machos idênticos a Adamu e Ti-Amat, já que o dna de ambos foram usados para a referida inseminação sendo implantados nos úteros das fêmeas anunnakis. Desta forma, eles tinham em mãos sete casais de seres humanos híbridos que seriam treinados e educados no decorrer de suas infâncias até ficarem adultos e assumirem os serviços e necessidades dos anunnakis, não só na extração de ouro como outros tantos serviços que iam desde agricultura até construções de casas e/ou edifícios, passando pelos cuidados domésticos e outros mais.
 
Enki - Foto Reprodução
E assim, pronunciou-se Enki a sua equipe logo após a concepção das fêmeas híbridas
: “...
que se inseminem os machos às fêmeas, que os Trabalhadores Primitivos gerem descendentes por si mesmo... depois do tempo previsto, os descendentes terão outros descendentes, abundante será o número de Trabalhadores Primitivos, eles deverão suportar o trabalho duro dos anunnakis...”. E assim os quatro criadores da humanidade, Enki e Ninki, Ninmah e Ningishzidda, brindaram com o elixir do fruto. Um tipo de arvore frutífera que eles trouxeram do seu planeta e que tinha propriedades medicinais e prolongava a vida de quem bebesse aquele elixir produzido por Ninmah na cidade de Shurubak. Eles estavam contentes e felizes pelo sucesso de suas experiências e a criação do Lulu (Trabalhador Primitivo na língua dos Sumérios) para facilitar o dia a dia deles. 
 
Logo em seguida, gaiolas foram feitas para manter os casais presos entre as árvores no intuito deles cresceram e se procriarem, naturalmente, vigiados pelos seus criadores. Quanto a Adamu e Ti-Amat (Adão e Eva), Enki tinha outros planos. Levou-os para o Edin (O Jardim do Éden bíblico) para “... mostrar ali nossa obra aos anunnakis...”, anunciou Enki aos outros de sua equipe. Assim a Eridu, cidade de Enki no Edin, Adamu e Ti-Amat foram levados. Enki, ergueu uma pequena morada para o casal afim que eles pudessem perambular pelo belo local.
 
Ninmah - Foto Reprodução
Um verdadeiro alvoroço causou a notícia sobre o casal de híbridos criados pelo cientista Enki e sua equipe. Vieram de várias partes do
Edin
, inclusive, oficiais e subalternos que trabalhavam no Lugar de Aterrissagem. Enlil (O senhor do Comando), meio irmão de Enki e totalmente contra a tudo que Enki fazia, veio vê-los com sua esposa Ninlil (Senhora do Comando) e com seu filho guerreiro Ninurta e, satisfatoriamente, gostou do que viu, aprovando a criação do meio irmão. Da estação de Lahmu (Planeta Marte), o Comandante Marduk, filho de Enki, desceu com seus comandados, os Igigi (aqueles que tudo veem). Os comentários eram favoráveis a Enki e sua equipe pela criação que ali estava exposta: “...
uma maravilha das maravilhas... suas mãos fizeram isso!...”, exclamavam todos os anunnakis. Dos mais de seiscentos anunnakis que habitavam e trabalhavam na Terra naquela época, praticamente todos, vieram ver a criação de Enki. “... Fazendo-se Trabalhadores Primitivos, nossos dias de esforços chegarão a um fim, assim se diziam todos.
 
Da direita para esquerda:
Ninmah, Árvore da Vida e Espírito das Florestas.
Representação Suméria - Foto Reprodução.

Mas, ainda não se tinha chegado à perfeição...
Tempos depois, os casais, replicas de Adamu e Ti-Amat, cresceram e todos esperavam pela maturidade ansiosamente e a consequente procriação. Porém, isto não estava acontecendo. Algo havia dado errado. 
Uma série de indagações foram feitas pelos anunnakis que reclamavam o tempo todo sobre a ausência daqueles que os substituiria no trabalho duro. Nas escavações para edificar novas cidades o descontentamento era grande e temia-se nova rebelião. Ennugi, o supervisor de obras, arguia constantemente a Enki sobre os Trabalhadores Primitivos. Os trabalhos se acumulavam, o descontentamento aumentava, cobranças eram diárias.
 
Enki e sua equipe observaram que, apesar dos relacionamentos sexuais entre os seis casais, as fêmeas não engravidavam, não havia concepção, não havia nascimentos. Ningishzidda, instalou observadores (câmeras de vídeo) e passou a monitorar os movimentos e ações dos casais em suas jaulas. Ele constatou que na verdade havia acasalamento e que estes inseminavam suas fêmeas, mas, por algum motivo, elas não engravidavam. A Enki, Ningishzidda, relatou suas observações. Enki analisou o relatório do filho, ponderou o assunto em profundidade e refletiu sobre as criaturas combinadas. Enki então decidiu estudar o comportamento de sua criação nas gaiolas.
 
Dias depois, Enki reuniu sua equipe em Shurubak, na Casa da Cura e expôs: “... Examinemos de novo as essências de Adamu e Ti-Amat... Estudemos... seus ME (uma espécie de banco de dados) para averiguar o que está errado!...”. Então, estudaram as essências (dna) dos criados e compararam com as dos anunnakis. Coube a Ningishzidda separar as serpentes entrelaçadas (moléculas do dna), este contou 22 pares de cromossomos em cada célula, diferentemente do dna dos anunnakis que tinha os corretos 23 pares. Sem perceberem, criaram Adamu e Ti-Amat sem condições biológicas de procriarem e, consequentemente, usando o dna de ambos, os seis casais criados, herdaram a mesma deficiência. A preocupação e frustração tomou conta de Enki e Ninmah. Andando de um lado para o outro, Enki lhes fala: “... O clamor em Abzu é grande, está-se preparando de novo o motim... Devemos obter os Trabalhadores Primitivos para que não se deixe de extrair ouro!...”.
 
Símbolo de Ningishzidda - Reprodução
Ningishzidda (o pai da medicina na terra, cujo seu símbolo até hoje é o símbolo de nossa medicina) propôs uma solução aos seus lideres Enki e Ninmah. Antes de se pronunciar, pediu que as enfermeiras auxiliares de Ninmah se retirassem do laboratório, pois não queria que elas assistissem o que ia propor e realizar. Em voz quase sussurrando, expôs o que ele iria fazer e que teria que ter o consentimento de seus superiores e a autorização para usar o casal Adamu e Ti-Amat. Autorização dada, seguiu então a interferência cirúrgica que resolveria o problema de procriação entre os Trabalhadores Primitivos.

 
O que segue agora, são os relatos e registros deixados pelos Sumérios que a arqueologia trouxe à tona com suas escavações em sítios arqueológicos na Mesopotâmia e encontrados na Biblioteca de Nínive. Tais registros tem um forte paralelo com o descrito na Bíblia sobre a criação de Adão e Eva e a consequente expulsão do casal dos Jardim do Éden.
 
Ningishzidda - Reprodução
“... Ningishzidda fez descer um profundo sono sobre os quatro...”
. em palavras modernas, Ningishzidda, utilizou de anestesia geral para colocar Adamu, Ti-Amat, Enki e Ninmah em sono profundo. E assim da “... costela de Enki extraiu a essência vital. Na costela de Adamu inseriu a essência vital de Enki...”. Depois fez o mesmo com Ninmah e Ti-Amat, extraindo a essência vital da costela de Ninmah, em seguida inserindo tal essência retirada de Ninmah, na costela de Ti-Amat. Logo depois, o médico ancestral, tratou de fechar o ferimento onde foram feitas as incisões nos quatro e esperou que seus pacientes acordassem.
 
Ao acordarem, Enki e Ninmah, viram Ningishzidda, observando-os. Arguido pelos seus superiores disse-lhes orgulhosamente: “... Está feito!...”, e acrescentou: A Árvore da Vida deles lhe acrescentaram dois ramos (pares de cromossomos que permitiam a procriação), com forças procriadoras se entrelaçaram agora suas essências vitais!”.
 
A função biológica dada a Adamu e Ti-Amat e com o retorno do casal ao Edin onde, segundo as palavras de Ninmah, “... que eles vaguem livremente, que se conheçam entre si como uma só carne...”, colocaria Enki, Ninmah e Ningishzidda contra o terrível Enlil, o abominável senhor do comando em toda Terra.
 
Ilustração - Reprodução
Ali, no
Edin, Adamu e Ti-Amat tomaram consciência de sua nudez, conheceram sua masculinidade e sua feminilidade, levando Ti-Amat a fazer um avental de folhas para distinguir-se das bestas selvagens que por lá viviam. Reparem que os Sumérios nos informam que no Jardim do Éden, o Homo-Erectus também vivia por lá e que não foi por vergonha ou outro motivo qualquer que estes preferiram colocar vestimentas feitas por suas próprias mãos com o material que tinham disponíveis, ou seja, folhas de arvores. Mas, essa atitude de não mostrarem seus corpos nus, levou a consequências graves e foi fonte de desagrado para Enlil.
 
Enlil tinha o costume de passear pelos Jardim do Edin no calor do dia para desfrutar das sombras de suas árvores frondosas. Por um infeliz acaso, encontrou-se com Adamu e Ti-Amat e reparou em suas vestimentas rudes. Imediatamente, solicitou a presença de Enki e esbravejando impropérios, perguntou:O que significa isso?. Claro que Enlil sentiu que não havia inocência no casal e que eles sabiam de suas capacidades de procriação, igualando-se em atitudes e pensamentos aos anunnakis. Enki explica ao seu meio irmão a importância da procriação para que assim pudesse realmente ter indivíduos para substituir no trabalho duro e em outras funções os anunnakis. Enki admite que houve um fracasso nos setes pares criados e que Adamu e Ti-Amat eram os únicos que podiam procriar, após a intervenção feita por Ningishzidda.
 
EnLil - Senhor do Comando - Foto Reprodução
O furioso Enlil, aos berros, espumando de ódio, grita aos ouvidos de Enki:

“... nada disso era de meu agrado, eu me opunha a que atuassem como criadores!... agora você deu a essas criaturas as últimas partes de nossa essência vital... para que sejam como nós no conhecimento da procriação, para porventura conferir a eles nossos ciclos vitais!...”. Enki chama Ninmah e Ningishzidda para que juntos tentassem acalmar Enlil. E assim diz Ningishzidda: “... Meu senhor Enlil, receberam o conhecimento da procriação, o ramo da Longa Vida em sua árvore essencial, não!...”. Ninmah pede a palavra e fala ao colérico Enlil: “... Que escolha tínhamos meu irmão? Que acabasse tudo no fracasso, que confrontasse Nibiru (Planeta natal deles) sua fatídica sorte? Ou tentar, tentar e tentar e fazer com que os Terrestres assumam o trabalho por meio da procriação?”.
 
O caloroso diálogo acontecia entre os meios-irmãos Enki, Enlil e Ninmah e o sobrinho dos dois últimos, Ningishzidda. Porém, Enlil era um comandante militar, um exímio conhecedor de táticas de guerras e comando. Não era um cientista, não era médico, não era capaz de enxergar a grandiosidade da criação de seus irmãos e sobrinho. A rivalidade trazida para Terra entre os clãs de Enlil e Enki alimentada por desejos de poder e gloria, além, é claro, pela sucessão ao trono de Nibiru, falou mais alto. E Enlil, colericamente, grita sua decisão em respostas aos argumentos apresentados...
 
Vou “... colocá-los onde são necessários!
Para Abzu, longe do Edin, sejam expulsos!”.
 
Assim, segundo os registros Sumérios ditados por Enki a um escriba dos Cabeças Negras (como era conhecido o povo Sumério) 
registrados em 13 tabuletas de argila, deu-se a expulsão de Adamu (Adão) e Ti-Amat (Eva) do Edin (Jardim do Éden).
 
No próximo episódio (III) da Temporada II, abordaremos a maternidade de Ti-Amat, o retorno do casal para Eridu e a proliferação da humanidade entre outros assuntos sobre A Saga dos Sumérios...
 
Fontes:
Pesquisa Internet:
 
Literatura:
O 12º Planeta, As Guerras dos Deuses e Dos Homens, O Livro Perdido de Enki de Zecharia Sitchin
Deus, Túmulos e Sábios de C. W. Ceran
Ramayana, Mahabharata de Willian Buck
A Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamento) - SBB - Tradução: João Ferreira de Almeida - 1988

Pesquisas e Ilustrações: Renato Galvão

Edição e Direção Geral
Renato Galvão




 
  

3 comentários:

  1. Eu adoro ler essa história. Acompanho sempre. É fantástico.

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    1. Olá... No próximo episódio o retorno do casal para Eridu também terá uma bela e fantástica história... Agradeço seu comentário, apoio e incentivo. Abraço forte.

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  2. No início, fiquei confuso, mas ao final do texto fiquei curioso! Quero ler os próximos. Muito bom!

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