sexta-feira, 4 de julho de 2025

 


“… Ao Abzu, longe do Edin, sejam expulsos! Assim o ordenou Enlil; Adamu e Ti-Amat foram expulsos do Edin…”.

Enki, então, toma a decisão de levar o casal para Abzu (África), onde coordenava a exploração de ouro, tinha sua moradia e a Casa da Vida, onde criou Adamu e Ti-Amat juntamente com Ninmah, Ninki e Ningishzidda.

Criou um recinto entre árvores, deixando o casal livre para se conhecerem. Tempos depois, Enki se emociona ao ver Ti-Amat brincando com seu filho na Floresta. Obra concedida por Ningishzidda. Adamu e Ti-Amat tiveram vários filhos e filhas, inclusive gêmeos.

 

Ninmah, médica dos Anunnaki, foi quem realizou os partos de Ti-Amat na Casa da Vida. Ninmah e Enki viam os recém-nascidos com assombro, era uma maravilha como cresciam e se desenvolviam. Os dias eram como meses, os meses acumulavam anos para a Terra. Os primeiros filhos de Adamu e Ti-Amat já estavam procriando por si. Antes que tivesse passado um Shar (ano) em Nibiru, os Terrestres estavam proliferando.

 

Aos Trabalhadores Primitivos Enki e Ningishzidda, lhes haviam dotado de entendimento, entendiam os mandatos; desejavam estar com os Anunnaki, trabalhavam duro e bem com suas rações de comida, não se queixavam do calor nem do pó, não resmungavam dizendo estarem cansados; os Anunnaki do Abzu se viram liberados das penúrias do trabalho duro nas minas.

 

O ouro vital ia chegando a Nibiru, a atmosfera de Nibiru sarava lentamente.

A Missão Terra prosseguia para satisfação de todos. Entre os Anunnaki (Aqueles Que do Céu à Terra Vieram), também havia esponsais e procriação.

Os filhos de Enlil e Enki, de entre irmãs e meia-irmã, de entre heroínas curadoras, tomaram forma. A eles, nasceram-lhes filhos e filhas na Terra.

Embora estivessem dotados com os ciclos vitais de Nibiru, viram-se acelerados pelos ciclos da Terra.

O que ainda estaria em fraldas em Nibiru, na Terra, se converteu em menino; quem havia começado a engatinhar estando em Nibiru, nascendo na Terra, já estava correndo por aí.

 

Muita alegria houve quando lhes nasceram gêmeos, a Nannar e Ningal, uma filha e um filho tiveram. Ningal os chamou Inanna e Utu. Com eles, se fazia presente a terceira geração dos Anunnaki na Terra. Se os atribuíram trabalhos aos descendentes dos líderes; repartiram-se algumas tarefas de antigamente, entre os descendentes se faziam mais fáceis.

 

Às tarefas de antigamente, lhes acrescentavam novas tarefas. Sobre a Terra, o calor era crescente, a vegetação florescia, criaturas selvagens percorriam a terra; as chuvas eram mais fortes, os rios emanavam, fazendo com que os Anunnaki reparassem e remodelassem suas moradas.

 

Cada vez fazia mais calor, as zonas de branca neve se fundiam em água, os oceanos não continham as barreiras dos mares. Das profundidades da Terra, os vulcões arrojavam fogo e enxofre. No mundo inferior, o lugar de cor branca de neve, a Terra grunhia; na ponta do Abzu, Enki estabeleceu um lugar de observação, confiou o mando a seu filho Nergal e a sua esposa Ereshkigal. Algo desconhecido, algo insólito, está se forjando ali abaixo; disse Nergal a seu pai, Enki.

No Nibru-ki, o lugar da base “Enlace Céu-Terra”, Enlil observava as voltas celestes, comparava os movimentos celestes com os ME (informações tecnológicas) das Tabuletas dos Destinos. Há alvoroço nos céus, disse Enlil a seu irmão Enki.

 

Do planeta Lahmu (Marte), o lugar da estação de passagem, Marduk se queixava a Enki, seu pai: “Fortes ventos estão perturbando, estão levantando irritantes tormentas de pó”. “No Bracelete Esculpido (Cinturão de Asteroides) está havendo transtornos”.

 

Sobre a Terra, caía enxofre do céu.

Demônios desumanos (meteoros) que causavam estragos, aproximavam-se violentamente da Terra, inflamavam-se com fogos chamejantes no céu. Traziam a escuridão a um dia claro, faziam estragos com tormentas e ventos fortíssimos. Atacavam a Terra como projéteis pétreos. Kingu, a Lua da Terra, e Lahmu (Marte) também, viam-se afligidos por estes estragos.

 

Enlil e Enki transmitiram a Anu, o rei de Nibiru, informações de urgências. Alertando cientistas e sábios de Nibiru quanto às providências a serem tomadas. A resposta e palavras não acalmaram os corações de Enlil e Enki: “A Terra, a Lua e Lahmu (Marte) enfrentam a uma calamidade desconhecida. Nos céus, a família do Sol está tomando posições do Sistema Solar, do qual a Terra é o sétimo, estão escolhendo lugares”.

 

Sofrendo perturbações em sua órbita, Nibiru aproximava-se do Sol. Perturbações estas causadas pelos sete planetas, em fileira (alinhamento planetário). O atalho através do Bracelete Esculpido (Cinturão de Asteroides) desaparecera. Este deslocava rochas, criando barreiras celestiais. Lahamu (Vênus) com Mummu (Mercúrio) se aproximaram do Sol. Nos céus, Lahamu havia abandonado sua gloriosa morada, via-se atraído para Nibiru. Agravando a situação ainda mais, do espaço exterior do Sistema Solar, surgiu um cometa. Segundo as narrativas sumérias, o referido cometa, era visto nos céus da Terra “… estendia-se do horizonte até a metade do céu, uma légua (6.000mts) tinha sua cabeça, cinquenta léguas (300.000mts) de comprimento tinha sua cauda…”, contribuindo e agravando as anomalias, verificadas naqueles tempos, em nosso sistema planetário. O dia havia se tornado noite com a passagem do cometa. 

 

O cometa atingiu a Lua. O choque criou uma tempestade de nuvens sobre grande parte de sua superfície. O impacto fez tremer e balançar seus alicerces.

O encontro da Lua com o cometa acalmou os transtornos celestes. Nibiru continuou em sua órbita, voltando ao espaço exterior onde se formou. Marte retornou a sua normalidade e a chuva de asteroides cessaram sobre os céus da Terra e Marte.

 

Inspeções feitas pelos líderes Enki, Enlil, Marduk e Ninurta, quanto às consequências nos territórios da Terra. A cargo de Enki, os pontos magnéticos do planeta foram verificados. Visitou suas plataformas, mediu as profundidades dos oceanos, explorou as montanhas de ouro e cobre dos distantes rincões da Terra.

No Edin (Jardins do Éden). Ninurta inspecionou as montanhas e vales da localidade, onde se registraram abalos sísmicos. Com sua nave, sobrevoou a Plataforma de Aterrissagem e constatou estar intacta. Nos vales do norte, vulcões derramavam seu magma vindo das entranhas do planeta.

Enlil descobriu brumas sulfúricas e poços de betumes.

Por outro lado, Marduk informava que em Lahmu (Marte) a atmosfera estava seriamente danificada. Tormentas de pó interferiam com a vida e o trabalho, expressando ao seu Pai (Enki), o desejo de retornar à Terra.

 

Após os acontecimentos catastróficos, Enlil reconsiderou as cidades que havia planejado e suas funções. Planejava estabelecer no Edin um lugar para as naves. O transporte do Lugar de Aterrissagem até a estação de passagem em Marte já não era seguro e decretou: “Temos que subir até Nibiru direto da Terra.

 

Oitenta Shar contava-se desde a primeira amerissagem das naves abastecendo-se de ouro extraído da Terra para Nibiru.

 

Estimados leitores, no próximo capítulo abordaremos a viagem de Enki e Marduk em busca de informações para transferir a Estação de Passagem de Lahmu (Marte) para a Lua.

 

Edição, ilustração, pesquisas e texto: Renato Galvão.
Direção Geral: Jornal e Livraria Rio de Flores




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