A história de um sarcófago de mármore contendo um
cadáver de mulher encontrado numa mina de carvão em Tisulski, Rzhavchik na
extinta União Soviética, não se
trata de um mito para os moradores da região, como quer as autoridades
governamentais e militares russas. Na região de Tisulski, registram-se muitos
artefatos misteriosos encontrados nas minas de carvão. Entretanto, a descoberta
mais importante que deixou as autoridades apreensivas foi a da “Princesa
Tisulski”, apelido carinhoso dado pelos moradores à bela mulher que jazia num
sarcófago de mármore, ricamente adornado.
Relatos de testemunhas
oculares na época, artigos de jornais e supostas investigações secretas
descrevem um sarcófago de mármore com ornamentos esculpidos de forma
artística elaborada, encontrado pelos mineiros de carvão na aldeia de
Rzhavcchik no distrito de Tisulsky na região de Kemerovo no início de setembro
de 1969. No interior do sarcófago, imersa em uma composição líquida
desconhecida, levemente viscosa de cor rosa variando fracamente para o azul, o
corpo de uma bela mulher de aproximados 30 anos, 1,80 m de altura, esguia, de
aparência eslava, com um vestido transparente de material desconhecido, cabelos
longos até a cintura, olhos castanhos abertos. A referida princesa não parecia
estar morta e sim adormecida em seu ataúde.
Segundo o site Sueneé Universe, “… A pedido do comandante da área Alexander Alexandrovich Masalygin… todo o trabalho na mina foi imediatamente interrompido. Eles puxaram o sarcófago para a superfície e começaram a abri-lo, quebrando a massa petrificada nas bordas. Não tanto pela pressão quanto pelo efeito do calor do sol, a estranha massa gradualmente se transformou em um líquido transparente. Um dos trabalhadores até provou na língua (ele enlouqueceu em uma semana e congelou na porta de sua casa…). A tampa do caixão se encaixava perfeitamente nas paredes de 15 cm de espessura, mas a própria abertura foi um verdadeiro choque para todos os espectadores…”. E segue nos dando maiores detalhes: “… O sarcófago estava cheio até a borda com um líquido rosa-azulado e cristalino, sob a superfície do qual estava uma mulher alta (cerca de 180 cm) e esguia de beleza extraordinária, com cerca de trinta anos, com finos traços europeus e grandes olhos azuis bem abertos. Cachos grossos e castanhos escuros com um tom avermelhado alcançavam sua cintura, e mãos brancas macias com unhas curtas e bem aparadas estavam soltas ao longo de seu corpo. Ela estava vestida com um vestido de renda branco, neve, transparente, comprimento logo abaixo dos joelhos com mangas curtas bordadas com flores multicoloridas. Ela não estava vestindo mais nada. Ela não parecia morta, mas apenas adormecida. Nas cabeças do sarcófago ainda havia uma caixa de metal preta, retangular e redonda em uma das extremidades, medindo aproximadamente 25 × 10 cm…”.
Algumas testemunhas aventaram que tal caixa de metal poderia ser um
dispositivo para acordá-la numa época pré-determinada, talvez um aparelho para
tradução linguística ou ainda para comunicação direta com seu povo após o
término de seu período de hibernação. Entretanto, eram apenas suposições de
pessoas admiradas por aquela fabulosa e misteriosa descoberta. Embora haja
informações que a referida caixa de metal se assemelhava a um tablet,
naturalmente tal conclusão, foram manifestas muitos anos após a descoberta e em
tempos chamados modernos por pesquisadores.
Após o árduo trabalho de trazer o sarcófago até a superfície, tomou-se a
decisão de deixá-lo aberto das 10h até aproximadamente às 14h para que os
habitantes da aldeia constatassem a descoberta. Em seguida, alguém teve a
péssima ideia de comunicar às autoridades o achado. Em poucos minutos, a aldeia
e arredores foram cercados por um verdadeiro aparato militar e administrativo,
onde figuravam a guarnição de Bombeiros, exército, polícia e a KGB (Comitê de
Segurança da URSS). Dos céus, um helicóptero desceu, pousando a poucos metros
do sarcófago, trazendo uma tripulação de homens em trajes civis, informando a
todos que o local era contagioso, dando ordens a todos os presentes para se
retirarem. Isolaram o local, inclusive a entrada da mina, e passaram a registrar
nomes e endereço de todos que haviam visto e manuseado o sarcófago, com
alegação de um suposto exame médico urgente. Nem mesmo a pequena população da
aldeia escapou desses registros e ações.
As chamadas autoridades pareciam havidas para retirar imediatamente a descoberta do local. Fizeram uma primeira tentativa, porém esbarraram no excessivo peso do sarcófago não suportado pelo helicóptero. No intuito de aliviar o peso, tomaram a decisão de remover o líquido que envolvia a bela mulher, acomodando-o em vários recipientes. Entretanto, à medida que o desconhecido líquido baixava, notou-se que o corpo da “Princesa de Tisulsky” escurecia de seus olhos para o restante do corpo, dando-lhe uma aparência de uma múmia comum. Imediatamente, diante do acontecido, devolveram o líquido ao sarcófago e constaram que, segundos depois da reposição, o corpo da mulher voltava a exibir seu brilho e aparência bela e jovial. Assim, ficou evidente que o líquido rosado que envolvia o belo corpo trata-se de algum composto químico destinado a mantê-la viva ou em hibernação sem que seu metabolismo perdesse as características de alimentação de vida. Após o susto, a equipe lacrou o sarcófago, o transferiu para outra aeronave, juntamente com os restos da massa que lacrava originalmente e servirá de lacre. Ordenaram a dispersão de todos e os helicópteros decolaram com equipe e sarcófago, desaparecendo em direção a Novosibirsk.
Estranho? Talvez, sim,
para a época da descoberta, porém existem outros casos espalhados pelo mundo de
conservação de corpos encontrados em ataúdes imersos em líquidos, conservando a
aparência dos ali encontrados. Na história de Alexandre, o grande, há uma
passagem assim, porém, esse será outro assunto que abordaremos no futuro.
Bom, os resultados supostamente preliminares de descobertas laboratoriais e estudos posteriores nos informam que:
1. A data de sepultamento da “Princesa de
Tisulski” remonta do período Paleolítico, mais precisamente no Carbonífero,
portanto, milhões de anos antes dos dinossauros ocuparem a face da Terra, antes
da formação do carvão, pois, segundo os estudos modernos, a Terra, antes da
formação do carvão mineral, era puramente um reino vegetal.
2. Provavelmente, o sarcófago tenha sido,
originalmente, depositado sobre uma cúpula de madeira numa densa floresta.
3. Com o passar dos milênios, o
sarcófago afundou no solo juntamente com toda a vegetação ao seu redor, devido
à ausência de oxigênio, foi coberto por camadas de carvão monolítico que se
formaram por milhões e milhões de anos, ocultando nas profundezas a bela rainha
e seu ataúde.
4. Provável data de sepultamento:
800 milhões de anos.
E mais.
5. Análise genética mostrou uma
similaridade com os habitantes russos modernos. Entretanto, o nível de
civilização encontrado na “Princesa Tisulski” difere de todas as raças e/ou
etnias de nosso planeta. Até mesmo a composição do tecido do qual foi confeccionado
seu belo vestido não foi detectado em qualquer análise científica moderna.
Aparentemente, o material usado para o fabrico de tal tecido, inclusive os
equipamentos para sua produção, não são originários da Terra ou de nossa atual
civilização.
6. Até aqui não houve condições de
detectar a composição ou origem do líquido rosa/azul. Sabe-se apenas que seus
elementos básicos são provenientes das antigas variedades de cebola e alho de
milhões de anos atrás.
Pois bem… A intensão das autoridades russas era fazer com
que aquela descoberta fosse camuflada, desacreditada e esquecida. Ações foram
tomadas pelo exército e polícia cercando a ilha, visitando casa por casa da
aldeia e recolhendo toda e qualquer informação documentada ou não dos
moradores, tudo que pudesse remotamente estar relacionado a descoberta do
sarcófago.
Alguns aldeões, resolveram contestar e um deles escreveu uma
carta ao Comitê Central do Partido Comunista russo, infelizmente a resposta a
sua carta não aconteceu, pouco tempo depois tal cidadão foi encontrado morto em
sua residência e, segundo versão oficial, sua morte aconteceu por insuficiência
cardíaca. Logo depois da morte deste cidadão, durante o mesmo ano, todos os
seis descobridores do caixão encontraram a morte em supostos acidentes de
carro, assim, todas as testemunhas oculares do caso, foram silenciadas para
sempre.
No ano de 1973, quando então as autoridades russas,
acreditavam que o caso estava totalmente silenciado, escavações em segredo
foram promovidas a uns seis quilômetros onde fora encontrado o sarcófago, mais
precisamente às margens e ilhas do lago Berchikul. Os locais de escavações
foram cercados por soldados do exército e da polícia. Entretanto, um dos
trabalhadores envolvidos nas escavações revelou que alguns cemitérios antigos
haviam sido descobertos nas ilhas que remontavam da Idade da Pedra, segundo as
autoridades que chefiavam as escavações. Talvez por medo ou por não querer
cooperar, o referido trabalhador não se identificou e recusou-se a dar maiores
detalhes. Outros trabalhadores e moradores das aldeias informaram que viram as
descobertas de tais escavações e o transporte das mesmas num certo helicóptero
cor de tijolo. Concluído os trabalhos nas ilhas e na costa de Berchikul,
centena de poços escavados permaneceram, porém, estes foram cuidadosamente
enterrados por ordem das autoridades locais.
Há vários casos de escavações e descobertas “confiscadas”
por autoridades governamentais em vários países. Apenas para ilustrar, um dos
casos que “apagaram” as evidências e descobertas, é o da cidade Mojenjo Daro
(Monte dos Ossos–Sinde–Paquistão) construída no século XXVI a.C., onde se
encontrou esqueletos de humanos e animais com níveis de radiação maiores dos
medidos e constatados em Hiroxima e Nagasaki no Japão. Embora as escavações em
Mojenjo Daro tenham sido retomadas após a Segunda Guerra Mundial, tudo
encontrado antes foi confiscado pelos militares do Paquistão, o sítio
arqueológico fechado na época e “aconselhado” a dispersão dos trabalhadores.
Esqueletos e outros achados, inclusive pedaços de rochas petrificados,
desapareceram com os anos.
Descobertas como as de Mojenjo Daro, da Princesa de Tisulski
e outros tantos, depõem contra o que conhecemos como história da Terra e o
surgimento de nossa civilização. Certamente, explicar como uma cidade, a mais
de 20.000 anos a.C., foi destruída por artefatos bélicos atômicos, teríamos que
repensar toda nossa história. Repensar, aceitar, investigar e descobrir a
verdade, vai de contra à classificação que temos como verdade. Infelizmente…
Ilustração: Jornal Rio de Flores
Pesquisas e Texto: Renato Galvão
Fontes:
https://pt.suenee.cz/tisulska-princezna/index.html
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=-CWEQv6LM5c
https://www.youtube.com/watch?v=YoQkALH9Btw
https://www.youtube.com/watch?v=OiKPUhkcyAs
https://www.youtube.com/watch?v=yXSYKoqWLk0
https://www.youtube.com/watch?v=-3VUyOfUIHU
https://www.youtube.com/watch?v=oHwDYN8pnvQ

Edição e Direção Geral
Renato Galvão

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