terça-feira, 1 de agosto de 2023


Começando agora a interagir com vocês nessa coluna, cujo nome, por mim escolhido, retrata o que me motivou a estar aqui.

Foi o compartilhar que me motivou.

Quando digo "voar”, não é o querer voar para "ir embora", isso não.  É sim, o querer voar para espalhar e compartilhar pedacinhos de vivências, de reflexões, de alegria e por ai vai. Tudo que possa semear novas ideias, novos olhares, novas cores, novos sons, bons pensamentos e sentimentos.  É o voar também no sentido de se libertar. É o voar no sentido de ampliar.

É, de alguma forma, fazer com que o que chega a mim me banhando de paz e alegria, possa também chegar a vocês. Chegar a todos.

Os sentimentos vêm. Vêm mesmo, o tempo todo.  Nem sempre damos a devida atenção, mas que vêm, ah sim!  Eles vêm.

Nossos ouvidos deveriam ficar no coração. Nossa!  Pensei nisso só agora enquanto sentia e escrevia. Assim, com o ouvido no coração, ao chegarem lá, nossos sentimentos seriam escutados.

Bem, deixa essa "viagem" para outro papo. Talvez tenhamos que amadurecer.

Vamos então falar sobre como que eles chegam e como se instalam. Comigo muitos sentimentos chegam ao observar uma cena da natureza, por exemplo.  Aliás, digo melhor, ESTANDO!  Estando em uma cena.  E estando ali, no tudo e em todos, somos muitas coisas e assim podemos sentir muitas coisas.

Outra forma que chegam a mim, é ao escutar uma música. Opa! Novamente, digo melhor, SENDO!  Sendo a música.

Assim que tudo começa, ou recomeça. Uma reconexão, integração.

E sentimentos que chegam, podem gerar diversas coisas. Podem gerar reflexões, dúvidas, decisões, mais clareza.

Ah! Vou retornar aos ouvidos no coração! 

Essa é uma forma simbólica de eu lembrar, a todos nós, que devemos dar a devida atenção quando eles chegam.

Observem mais. Se permitam mais.  Cada dia é um presente.  "Estejam” mais no cenário que contemplam.  "Sejam” mais a música que está no ar.  "Mergulhem” mais nos sentimentos e assim poderão também dar asas a eles! Assim eles serão desdobrados, desvendados e, quando possível, compartilhados!

Texto: Cristina Kanitz
Ilustração: Jornal Rio de Flores

Cristina Barbosa de Souza Kanitz, nascida em 19/04/1966, criada no Rio, residindo desde 2022 em Rio das Ostras/RJ. Formada em Análise de Sistemas. Trabalhou por mais de 20 anos nesta área. Pós-graduada em Logística Empresarial e com Mba em Gestão Empresarial, ambos na FGV. Na transição de carreira, fez, na SBC, formação de coach pessoal e profissional. Passou a atuar como coach e terapeuta holística. Mestre em reiki, terapeuta com cristais, alinhadora energética e arteterapeuta.

Artesã no macramê e mandalas de linhas. Apaixonada por leitura e fotografia. Sua inspiração para escrita surgiu com as fotos que tirava.  Sua escrita sempre foi para transmitir leveza, alegria e provocar reflexões. Sem pretensão de lançar, ou fazer parte de um livro, até ser informada do projeto da Antologia da Rio de Flores Editora, cujo nome "Palavras Libertas" muito a animou, pois representa bem o que ocorre quando as palavras surgem do seu coração, após contemplar algum cenário, tirar fotos e revê-las. Já estava nos últimos dias para entrar como participante do projeto, e Cristina correu e chegou até aqui!

Edição e Direção Geral
Renato Galvão



Um comentário:

  1. Opa! Maravilha! Espero que todo o bem que vem a mim realmente voe semeando por aí e possa contribuir por mais alegria, paz, respeito e amor.

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