Depois das inúmeras experiências na qual Enki, Ninmah e Ningishzidda não obtiveram êxito, dando vida a seres selvagens e deformados, finalmente, os cientistas que vieram do céu à Terra, puderam comemorar o nascimento de um ser híbrido, uma mistura de terráqueo com anunnakis. Por horas, o ser recém-nascido foi submetido a vários exames clínicos e físicos. Estes exames constataram que o Ser era extremamente saudável e que se parecia em muito com seus criadores. O exame físico revelou que as orelhas do recém-nascido tinham boa forma, seus membros adequados, formados por pernas, braços e mãos sem qualquer anomalia. Seu corpo não era peludo como os dos que nasceram anteriormente. Tinha a pele lisa como a pele dos anunnakis, o sangue era vermelho do mesmo tom da cor da argila encontrada no solo em Abzu (África) onde se processava a extração do ouro. Algo chamou a atenção dos cientistas. A parte íntima dianteira (pênis) do recém-nascido era coberta ou envolta por uma pele, ou seja, tratava-se de algo que conhecemos como prepúcio (Pele que recobre a extremidade (glande) do pênis). De acordo com a evolução daqueles que singraram o espaço para obter o ouro na Terra, está pele não existia nas partes íntimas dos anunnakis. Porém, embora tenha sido gerado por um útero de uma fêmea anunnakis (Ninmah) e mesmo misturando o DNA das duas raças, era natural que tal recém-nascido, mantivesse em seu corpo físico características dos homens terráqueos da época (homo-erectus). Desta forma constatou-se que esta era a única diferença entre criador e criado e assim disse Enki: “Que o Terráqueo se distinga de nós, os anunnakis, por essa pele!”. Ninmah interrompe os exames, pois o recém-nascido começou a chorar. Ela o afaga e o puxa até seu peito, “... o menino começou a sugar seu leite...”. “Conseguimos a perfeição!”, exclamou Ningishzidda com grande euforia. Enki com olhos rasos d´água olhado carinhosa e fixamente para sua meia irmão acrescenta: “... uma mãe e um filho, não Ninmah e um ser...”.
O recém-nascido precisa de um nome e, segundo as palavras de Enki, “... é um Ser, não uma criatura...”. Em seguida ele pergunta a Ninmah: “... Dará um nome a ele?”. Ninmah num gesto eterno de carinho de uma mãe para com seu filho, põe sua mão sobre o corpo do menino, acaricia sua pele vermelha e escura, afaga seus negros cabelos e diz: ‘... Chamar-lhe-ei de Adamu! Que é como a Argila da Terra, este será seu nome!”. Em seguida confeccionaram um berço para o recém-nascido, puseram-no num canto da Casa da Vida.
Havia uma grande preocupação entre os três. Eles precisariam de um verdadeiro exército de Trabalhadores Primitivos para substituir os revoltados anunnakis que trabalhavam nas minas. Até ali, tinham apenas um pequeno menino que, apesar de ser perfeito, levaria um certo tempo para substituir alguém no trabalho duro da extração do ouro em Abzu. Enki não tinha planos para que Adamu tivesse uma vida difícil ou dura executando trabalhos braçais ou deixa-lo sucumbir uma vida inteira para servir os anunnakis. Decidido ele declara: Como “... um primogênito será tratado. Do duro trabalho será protegido, somente sua essência (DNA) será um molde!” para criar outros seres híbridos. Um sorriso de satisfação, concordância e carinho iluminam o rosto de Ninmah com o que havia decretado Enki.
O impasse persistia e Ningishzidda pergunta: “Que úteros levarão os óvulos fertilizados a partir de agora?”. Os três trocaram olhares como se buscasse a solução nos olhos uns dos outros. Ponderaram a questão e Ninmah ofereceu uma solução: Reunirei as curadoras (médicas e enfermeiras) que trabalham comigo nas instalações médicas em minha cidade Shurubak (onde funcionava o centro médico liderado por Ninmah). Convocadas suas 12 auxiliares, estas ao chegarem na Casa da Vida, Ninmah as levou para conhecer Adamu para que as mesmas apreciassem o recém-nascido terrestre. As anunnakis se encantaram com os feitos obtidos no laboratório de Enki, da maternidade de Ninmah e da destreza do inteligente Ningishzidda, o pai da medicina na Terra. Ninmah então, após explicar qual tarefa que as 12 mulheres teriam, acrescenta: “... Realizar este trabalho não é uma ordem... seu próprio desejo é sua decisão...”. Das 12, sete delas aceitaram a tarefa de emprestarem seus ventres para gerar outros tantos Trabalhadores Primitivos, usando o DNA do recém-nascido Adamu.
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| Foto Reprodução |
Apesar das voluntárias e da própria Ninmah cedendo seu útero para a criação dos seres, o tempo estava contra eles. Criar os Trabalhadores Primitivos através de inseminação artificial unindo o DNA dos terráqueos e dos anunnakis era uma solução viável para acabar com os conflitos vários em que os trabalhadores anunnakis promoviam. Enki tinha preocupações não só com o tempo, sua cabeça pensava na criação de uma família e no desenvolvimento social dos recém-nascidos. A solução não era apenas conceber o ser híbrido, esperar que estes atingissem idade produtiva e simplesmente treiná-los e colocá-los para trabalhar, isto poderia trazer consequências catastrófica e problemas futuros. Era necessário a criação de uma fêmea para Adamu.
Ningishzidda eufórico diz ao seu pai: “Criaram-se sete Trabalhadores Primitivos! Que o procedimento se repita, que sete mais assumam o trabalho!”. Enki pensativo, olha para seu filho e decreta: “Meu filho. Nem se quer de sete em sete será suficiente. Precisaria de mais heroínas curadoras, seu trabalho desse modo se faria eterno... Temos que fazer fêmeas... Que se procriem por se só... para que os dois se façam uma só carne... procriem por se só... façam sua própria prole... que deles nasçam Trabalhadores Primitivos... Você deve trocar as formulas ME, ajustar de macho para fêmea...”.
Um outro problema se lhes apresenta. Mesmo mudando a formula do ME de macho para fêmea e conceber uma fêmea para Adamu e posteriormente para cada um dos machos nascidos das curadoras, eles novamente precisariam de um útero anunnakis. Imediatamente Ninmah se dispôs a emprestar o seu, porém, antes que pudesse se manifestar, Enki diz em tom sereno, mas com voz forte: “Deixe que desta vez chame minha esposa Ninki... Se estiver disposta, que ela crie o molde para a fêmea terrestre...”.
Ao chamado de Enki, Ninki entra nas instalações da Casa da Vida pela primeira vez. Mostraram-na Adamu e os outros recém nascidos, colocaram-na a par de tudo que fora feito, informaram-na qual seria o seu papel naquela nova empreitada, advertiram-na sobre as possibilidades de erros ou de êxitos naquelas experiências para criar uma fêmea híbrida. Os olhos de Ninki brilhavam, via-se nitidamente o fascínio pelo que se devolveu e os feitos dentro da Casa da Vida sobre a direção e responsabilidade de seu esposo Enki. “Que se faça!”. Disse-lhes Ninki.
Ningishzidda ajustou as formulas do ME, com as misturas (DNA) Adamu e dos anunnakis fertilizou-se um ovulo. Enki inseriu no útero de Ninki o óvulo fertilizado. O tempo passou Ninki e Ninmah contavam os meses. A gravidez ultrapassava o nono mês e todos temiam pelo resultado. Exames feitos em Ninki por Ninmah, levou a médica a optar pela cesariana. A cirurgia iniciou-se e pouco tempo depois com um sorriso brilhante na face, Ninmah exclama: “Uma fêmea! Você fez nascer uma fêmea!”. Disse Ninmah com extrema alegria a Ninki. As anunnakis olhavam-se com orgulho e carinho e lágrimas passearam em suas faces.
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| Adamu e Ti-Amat no É.Din (Jardins dos Éden) |
“Dará nome a ela? É um ser, não uma criatura. Pergunta Enki a sua esposa acrescentando: “É a sua imagem e semelhança... você gerou o modelo para Trabalhadoras Primitivas”. Ninki acaricia os cabelos da pequena nascida e anuncia: “Ti-Amat será seu nome, a Mãe da Vida... Será chamada como o planeta antigo, do qual se fizeram a Terra e a Lua... Das essências vitais de seu útero se moldarão outras iluminadas. Dará assim a vida a uma multidão de Trabalhadores Primitivos!”.
Assim, com o tempo, Ti-Amat (Eva) e Adamu (Adão) povoariam a Terra com seus descendentes e com os descentes das outras fêmeas e machos criados na Casa da Vida. Porém, nem tudo seria alegria e felicidade. Muito ainda viria...
No próximo episódio (II) da Temporada (III), A Saga dos Sumérios abordará a sequência de fatos que se sucederam que levaram ao exílio de Ti-Amat e Adamu no Edin (Jardins do Éden). Aguardem. Não percam...
Fontes:
https://random-times.com/2021/04/03/pleiades-mythology-of-the-seven-sisters/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%AAiades_%28mitologia%29
https://mitologiasumeria.com.br/adao-e-eva/
https://lvsitania.wordpress.com/2010/08/16/sumrios-deuses-e-deusas/
Literatura:
O Livro Perdido de Enki e O 12º Planeta - Zecharia Sitchin
Deus, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana e Mahabharata - Willian Buck.
Pesquisas e Ilustrações: Renato Galvão





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Que história fantástica. Parabéns pela incrível pesquisa.
ResponderExcluirQue bom que você gostou... A Saga dos Sumérios continuará a nos fazer refletir... Agradecimentos.
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