Girando com o Mundo
Mistérios Ufológicos - A Loira da Ilha Do Meio
Um desses casos misteriosos investigados e não solucionados até hoje, trata-se do aparecimento de uma mulher loira bela e misteriosa na área do arquipélago do Marajó no Pará, mais precisamente na cidade de Bragança. A descrição feita pelos moradores da misteriosa mulher era que ela tinha 1,60 m de estatura, pele extremamente branca, cabelos prateados até os ombros, olhos azuis muito claros e com um sotaque bem carregado. Vestia-se com roupas estranhas para a região que consistia em vestidos longos com capuz, rentes aos pés com mangas compridas de punhos fechados que lhe escondiam as mãos. O tipo de vestimenta que usava só permitia que qualquer observador apenas visse seu rosto e parte de seus cabelos. Identificou-se como Elisabeth Queminet Berger de origem Suíça, divorciada e tinha como profissão Desenhista de Modas. Segundo os moradores ela estava interessada em comprar terras naquela região, pois havia se apaixonado pelas ilhas e pela natureza da região. Possuia um passaporte que a identificada com registro de nascimento em 1947, tinha nacionalidade Suíça, naturalizada britânica e residia na França na cidade de Paris.
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| Litoral da Baía do Marajó |
Tudo seguia naturalmente, ninguém mais tinha suas atenções voltadas para Elisabeth até que passou a receber visitas de pessoas tão estranhas quanto ela, semelhantes tanto na aparência quanto na vestimenta usada (Elizabeth e seus visitantes possuíam características de que os ufólogos denominam como extraterrestres nórdicos). Este fato chamou a atenção do barqueiro que indagou quem era e de onde vinha aquela gente. A loira misteriosa informa que se tratava de cientistas amigos que iriam realizar trabalhos de pesquisas em sua ilha. Porém, uma nova ação misteriosa e sem explicação chamou a atenção de pescadores e moradores do local. Elizabeth passou a adquirir quantidades de pescados absurdamente para quem vivia só numa ilha, não para revenda, misteriosamente, para seu consumo. Dona Beth, como era conhecida na região, passou a adquirir de 200 a 400 quilos de peixes semanalmente. Isto forçou a associação dos pescadores dedicarem sua pesca exclusivamente ao consumo desejado pela loira, já que o mercado local não tinha como suprir a demanda.
Logo depois deste fato, Elizabeth começou a investir e a procurar outras terras ou ilhas para comprar. Ela deparou-se com a relutância de alguns proprietários quanto a venda de seus imóveis, pois, caso a venda concretizasse, uma das exigências de Dona Beth era que o proprietário e familiares deveriam deixar imediatamente as propriedades negociadas. Os documentos de tais vendas ainda estão arquivados no Cartório da cidade de Bragança no Pará, comprovando os negócios feitos por Elizabeth e sua estada na região. Embora tenha adquirido quantidade de terras em toda a região, a loira raramente era vista. Segundo a população local, a misteriosa mulher só passou a frequentar tais propriedades e sua própria ilha um longo período depois. Este fato coincidiu com a frequência de visitas que ela novamente passou a receber que havia aumentado consideravelmente chamando a atenção da população.
De acordo com os depoimentos da vizinhança e principalmente do Barqueiro, todos viam luzes estranhas e objetos em forma de discos sobrevoando as propriedades de Elizabeth, intensificando-se em sua ilha. Outro fato intrigante era que as visitas recebidas não retornavam, não eram mais vistas. Este acontecimento chamou a atenção da policia de Bragança que a intimou a prestar esclarecimentos, porém por falta de provas que a incriminasse e, por incrível que pareça, fizessem dela uma pessoa suspeita, o caso foi arquivado.
Depoimentos de barqueiros da região, informavam que Elizabeth costumeiramente durante a noite, ficava nua observando o mar e que por vezes a viam caminhando sobre as águas como se flutuasse. Preocupado com os perigos que sua amiga poderia enfrentar em suas andanças noturnas pelas ilhas, o barqueiro a adverti quanto as serpentes e animais noturnos que haviam na ilha que poderiam causar-lhe mal, porém, para surpresa do barqueiro, Elisabeth se quer deu importância as palavras do amigo.
Devido as visitas recebidas e que não retornavam, das luzes e objetos estranhos sobrevoando a ilha e outros mistérios que envolviam Elizabeth e de acordo com as várias denúncias de uma assustada população, o caso teve uma repercussão maior, se espalhando pelo Pará após deixar as fronteiras de Urumajó. Assim, tais notícias chegaram ao gabinete do ex-coronel Uyrangé Holanda que na época era capitão da FAB e comandava a Operação Prato em Colares, um município do estado do Pará, no litoral da baía do Marajó, próximo a cidade de Bragança onde a loira morava e agia.
O militar analisando os fatos, primeiramente suspeitou que Elizabeth estava envolvida com movimento de guerrilheiros ou até mesmo contrabando de armas. Ação tomada pelo Capitão na época, foi o envio de tropas para averiguar o que havia realmente naquela ilha e quem era Elizabeth. Os militares comandados por Uyrangé adentraram a ilha e para surpresa de todos ao verificarem a moradia da loira misteriosa, constataram que o casebre utilizado por Elizabeth nada havia em seu interior com exceção apenas de uma cama velha e duas cadeiras. Para quem parecia ser rica e de fina criação, a constatação acrescentou mais mistério aos mistérios já relatados. Ainda mais por não haver se quer sinal da loira e muito menos traços de sua estada ali. Os militares decidiram encerrar o caso, pois não haviam evidencias ou provas que a presença de Elizabeth na região poderia ameaçar a “soberania nacional” ou qualquer outra vertente de perigo para o nosso país em termos militares.
Um tempo depois, Elizabeth retorna a região e mais uma vez foi intimada a prestar esclarecimentos devido as constantes denuncia da população local referente a acontecimentos estranhos na ilha e mais uma vez foi liberada por falta de provas. Assim seguiram se os dias com Elizabeth recebendo visitas que não retornavam da ilha, quilos e mais quilos de peixes adquiridos por ela semanalmente e nada explicava tais acontecimentos satisfatoriamente. Das vezes que ela foi intimada, seu argumento sempre foi aceito devido as explicações científicas que se baseava e transmitia para as autoridades sobre sua estada e trabalhos na ilha ou na região. Argumentos fortes que não eram contestados devido a falta de conhecimento acadêmico do que ela expunha aos policiais que a ouviam.
Bom, o caso tem seu ápice quando Elizabeth foi intimada pela polícia militar, porém deveria dar seu depoimento em Belém. Sem qualquer relutância, Elizabeth entra na viatura que a conduziria até a delegacia em Belém acompanhada de três policiais. A viagem se seguiu, porém, antes de chegar em Belém, Elizabeth pede aos policiais que precisava urgentemente utilizar um banheiro. Os policiais então pararam num posto de gasolina para que ela assim pudesse utilizar o banheiro daquele estabelecimento. Por precaução, dois dos três policiais montaram guarda na porta banheiro e ficaram aguardando a saída da loira. Vinte minutos se passaram e nada de Elisabeth sair do banheiro. Desconfiados, tais policiais resolveram invadir o banheiro, porém, e para surpresa dos mesmos, nada havia dentro do local. Perplexos, repararam que não havia se quer uma janela no recinto por onde a misteriosa mulher pudesse fugir. A única maneira de sair daquele banheiro era pela porta de entrada onde montavam guarda e, segundo eles, nada, absolutamente nada, havia passado por eles. Elizabeth desapareceu ou volatizou-se ou foi transmutada por algum poder desconhecido por nós terráqueos. Após estes acontecimentos, Elizabeth nunca mais foi vista na região. Várias investigações e diligências foram feitas na ilha, porém nada foi encontrado a não ser a comprovação que ninguém havia habitado o casebre e ilha nos últimos meses. Incrível!
As investigações seguiram, principalmente sobre a identidade da loira e descobriu-se que o passaporte apresentado por ela era falso. Elisabeth usava a identidade de uma cidadã polonesa falecida muitos anos antes de sua chegada a região de Marajó. A Interpol entrou no circuito para averiguar, já que o caso se caracterizou pela contravenção de falsidade ideológica e devido tramitação entre um país e outro com passaporte falso, passando assim para a categoria de crime internacional. Elizabeth, onde quer que esteja, deve estar rindo da gente até hoje.
Mas as façanhas de Elizabeth pelo mundo não tiveram fim no Pará. Aproximadamente nove anos depois, em 1986, Elizabeth foi fotografada por um grupo de auxílio a vítimas de um terremoto ocorrido na Califórnia. A fotografia foi publicada num jornal chamando a atenção dos leitores para uma enfermeira que tinha uma fisionomia idêntica a de Elisabeth. Mas a referida enfermeira jamais foi localizada apesar dos depoimentos de quem ela socorreu naquele fatídico terremoto. Há indícios de que Elizabeth também esteve presente em acontecimentos catastróficos no Japão e outros países no decorrer dos anos oitenta. Estranho, não?
Mas, quais seriam as verdadeiras intenções de Elizabeth no Pará? Por que ou para quê adquiria semanalmente de 200 a 400 quilos de pescado? Quem ou o quê eram seus visitantes? Se eram cientistas de sua equipe, porque desapareciam? O que eram as luzes brilhantes em forma de discos que faziam manobras sobre a Ilha do Meio? Elizabeth podia realmente caminhar sobre as águas? Por que prestar ajuda a vítimas de catástrofes na Terra? Quem era Elizabeth, de onde veio, pra onde foi?
Pois é, são tantas perguntas que não podemos responder, mas quem sabe um dia, possamos encontrar novamente com Elisabeth ou seja lá qual for seu nome.
Há vários relatos de contatos e abduções que descrevem seres com as características físicas de Elizabeth, os chamados alienígenas nórdicos.
Fontes:
https://elessandrodealmeida.blogspot.com/2017/09/elisabeth-queminet-berger-mulher-da.html?spref=pi
https://www.socialdub.com/topico/misterioa-mulher-da-ilha-do-meio/127190
https://www.otempo.com.br/mulher-misteriosa-desaparece-no-para-1.846993
https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Prato
Pesquisas e Ilustrações: Jornal Rio de Flores
Antologia As Faces do Amor
Inscrição: 01/out/22 a 31/out/22
Maiores Informações:
LINKs de ACESSO:
Edital: https://drive.google.com/file/d/109CxcAG1nxNwvpkLhqTsggWy6kaU5L6s/view?usp=sharing
Ficha de Inscrição: https://drive.google.com/file/d/1AP-SpQqlHuk6vU6mxDvq2Isy6cuZwFXJ/view?usp=sharing
Edição e Direção Geral:
Renato Galvão











Elizabeth é terrível.
ResponderExcluirQue texto maravilhoso de ler!
Gratidão meu bom amigo. Só mesmo você para nos incentivar. Grande abraço
ExcluirParabéns, Renato!
ResponderExcluirAmei
Um espetáculo de matéria. Muito bom amei.
ResponderExcluirParabéns pelo belíssimo trabalho.
Fascinante texto! Parabéns ao amigo Renato pela sua capacidade de redigir tão bem!
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