A Arte na Mesopotâmia.
Figura: Estatueta de Narã-Sim da Acádia - Por Desconhecido -
Jastrow (2005), Domínio público
Constituído a partir do século IV a. C. pelas culturas Suméria, Império Acádio, Amoritas e Caldeus, a arte mesopotâmica surgiu entre os rios Tigres e Eufrates, onde hoje habitam Síria e Iraque. Porém, os feitos, criações e descobertas sumérios se destacaram, como, por exemplo, a arte arquitetônica que utilizava tijolos cozidos e mais resistentes, lintéis (peça dura de materiais diversos como madeira, pedra, ferro, concreto, etc. que assenta nas ombreiras ou jambas e constitui o acabamento da parte superior de portas e janelas, conhecido também como dintel, padieira ou verga) e pelo uso de elementos na construção como arco e abóbada. A arte suméria se destacava pela beleza de seus zigurates, templos de grandes dimensões em formato de pirâmides de degraus com túmulos que eram normalmente um corredor, câmara funerária coberta por uma disfarçada cúpula.
Figura
2: Rei Gudea - Por Jastrow - Obra do próprio, Domínio público
As principais técnicas de esculturas dos sumérios eram os entalhes e relevos que eles faziam com grande beleza e maestria. Geralmente abordavam em suas esculturas temas religiosos, militares ou de caça, naturalmente com figuras humanas e de animais reais ou da enriquecida mitologia suméria. Era comum aos sumérios produzirem estatuetas de formas angulares, em pedras coloridas, com ausência de cabelos e com mãos no tórax. Entretanto, durante o período acadiano, as figuras sumérias já retratavam estatuetas com cabelos e barbas longas, como, por exemplo, a este do Narã-Sim (rei da Acádia entre 2.225 a 2.218 a.C.). No período Amorita, destaca-se notavelmente a estatueta de Gudea (rei de Lagas, Lagaxe ou Xirpula na Suméria. Reinou entre 2.144 até 2.124 a.C.). Por outro lado, a estela artística de Obelisco Negro são obras assírias concebidas com conhecimentos da arte e técnica suméria.
Figura 3: Hamurabi. Por
Luestling. Domínio público
Com sua escrita e literatura produziram e destacaram-se por suas obras como a “Epopeia de Gilgamexe” (escrita no século XVIII a. C. tida como uma das significativas obras literária do mundo antigo) que narra mitos sobre importantes divindades sumérias e acádias ou “Lugal ud melambi Nirpal", um poema moral e didático. “Epopeia de Atrahasis” narra o mito do dilúvio escrito no período Acádio. “Enuma Elish”, (a minha preferida) que descreve a criação do mundo, simplesmente sensacional.
Figura 4: Obelisco Negro
Obelisco Negro de Salmanaser III é um artefato assírio que o arqueólogo Henry Layard encontrou, na antiga cidade de Nínive, o mais antigo artefato arqueológico a se referir a um personagem bíblico: Jéu (r,842-814 a.C.) de Israel data de 841 a. C. e se encontra atualmente no Museu Britênico em Londres.
Figura
5: Conteudo gravado no Obelisco Negri. Por Friedrich Delitzsch; Joseph
McCormack; William Herbert Carruth; Lydia Gillingham Robinson - Babel and
Bible, Domínio público.
Com sua
escrita e literatura produziram e destacaram-se por suas obras como a “Epopeia
de Gilgamexe” (escrita no século XVIII a. C. tida como uma das significativas
obras literária do mundo antigo) que narra mitos sobre importantes divindades
sumérias e acádias ou “Lugal ud melambi Nirpal, um poema moral e didático.
“Epopeia de Atrahasis” narra o mito do dilúvio escrito no período Acádio.
“Enuma Elish”, (a minha preferida) que descreve a criação do mundo,
simplesmente sensacional.
Figura 6: Tábua sobre a Epopeia de Gilgamés descrevendo o dilúvio em acádio - Domínio público
Figura 17: Relevo assírio mostrando a luta de Marduk com Tiamat.
Descreve a colisão de dois planetas gigantes causando a criação da Terra, da
Lua, do Cinturão de Asteroide e da "normalização" de nosso Sistema Solar.
A música também fazia parte da vasta veia artística daquele povo, ela surge na região entre o IV e III milênios a. C., cantada e tocada principalmente nos templos sumérios por sacerdotes que entoavam seus hinos e salmos em louvor aos seus deuses. Havia também o cântico litúrgico composto por responsórios (forma de canto litúrgico onde um solista entoa versos que são respondidos (daí o nome) por um coro ou pela congregação), mudando entre os sacerdotes e o coro e antífonas (melodia curta, executada em canto gregoriano antes e depois da recitação de um salmo). Nestes cânticos, os principais instrumentos tocados eram a flauta, tambor (antecessor do tímpano), algar ou klira, zagsal ou harpa e o adapa ou pandeiro. A história, projeção, cultura e artes dos sumérios foram fundamentais para a evolução de outras civilizações que vieram após, deixaram-nos ensinamento e aprendizados. Um exemplo bem relevante é o nosso calendário e o sistema duodecimal que usamos até hoje em nossos relógios e muitos outros feitos deixados pelos Sumérios.
Os
Sumérios tinham conhecimentos de astronomia, astrologia, agricultura,
arquitetura, engenharia naval entre outros tantos. Conheciam nosso Sistema
Solar completo muito antes de descobrirmos através de nossos estudos e
descobrimentos de planetas, que só aconteceu no século XVI/XVII d.C.
Registraram em suas epopeias a criação do mundo, sendo muito mais plausível do
que sabemos hoje através dos escritos bíblicos. Até hoje usufruímos de suas
descobertas, como, por exemplo, o sistema hexadecimal que compõe nossos
relógios, o sistema de calendários solores, anuais, entre outros.
Entretanto, resta-nos uma pergunta: Como uma civilização de origem incerta, que floresceu há mais de 5.000 a.C., adquiriu todos esses conhecimentos, deixando-nos estas informações e aprendizado? Esta pergunta, você poderá obter respostas em “A Saga dos Sumérios”, onde o pesquisador/escritor tem respostas para esta e para outras tantas perguntas sobre os Sumérios. Acompanhem no Jornal Rio de Flores, leiam e obtenham mais conhecimentos sobre esta fabulosa civilização.
Visto que a arte acompanha o homem muito antes de seu poder de racionar, somos protagonistas da evolução da arte através do homem que, sem perceber, utilizou a arte também para evoluir. Entretanto, atualmente outras artes são utilizadas para promover a decadência do homem. Não somente na era antiga como na era moderna, criamos a arte da intolerância, preconceito, discriminação e a arte mais terrível: a arte da violência, da guerra. Enquanto a beleza da arte pura foi e é subjugada pelo descaso, pela falta de apoio, de incentivo e meios de sustentar o artista, deixamos que a arte do mal se aliasse à arte da tecnologia para criar mecanismos e armas que provocarão a extinção da própria arte e da humanidade. Se continuarmos tratando a arte com preconceitos, intolerância e descaso, amargaremos o fim da arte pura, da arte da criação divina, a arte da existência. Não se enganem. Se não houver existência para a arte pura em nosso mundo, tudo ruirá, tudo perecerá, em ruínas vamos nos transformar e então… só nos restará a arte da morte.
Ilustração, pesquisas e texto: Renato Galvão
Renato Galvão é carioca, Escritor, Poeta, Artista Plástico, Produtor Cultural e fascinado por pesquisas, absorção de conhecimentos gerais e leitura. Como escritor e poeta publicou quatro livros, a saber: Sentidos (arquivado), Os Jardins de Daiane (arquivado), Borboletas no Estômago (Editora 24horas julho 2011) e Os Espinhos nos Caminhos das Rosas (Editora Leia Livros – junho 2018). Participações em algumas Antologias (as que me lembro) como em Conexões Atlânticas V (In-Finita - julho 2020), Toca a Escrever (In-Finita - março 2021), Coletânea Contos e Poesias (Concurso de textos anônimos 5ª Edição 2018) 1ª Colocação na Categoria Poesias com o Textos intitulado “Marcas”. Coletânea de Poesia (Concurso de Poesias promovido pela Academia Teresopolitana de Letras), poesia intitulada “Quem é teu deus?” agraciada em 2º lugar. Como Artista Plástico, pintou, aproximadamente, duzentas telas tendo boa parte delas comercializadas. Algumas exposições e certificados. Como Produtor Cultural criou a Rio de Flores Editora, Jornal Rio de Flores, Programa Estrelas e RGVídeos exclusivamente para fomentar Cultura, Artes e, principalmente, Artistas. Na direção da Rio de Flores Editora, até aqui, organizou e publicou 13 Antologias e 18 autorais.
Fonte, fotos e pesquisa:
https://ipemsp.wordpress.com/2010/08/26/por-que-os-sumerios-contavam-com-base-no-doze/O 12º Planeta – Zecharia Sitchin

Edição e Direção Geral
Renato Galvão









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