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| Ilustração: Jornal Rio de Flores |
Ali nasceu, floresceu e hoje
somente arqueja - já que nem a morte quis - a terra dos enjeitados, o mundo dos
esquecidos, o inferno que não tem cão, o céu que Deus esqueceu, o lugar onde só
vai quem tem mãe e gosta dela. Pois foi lá naquelas plagas – exatamente ali
onde tudo parecia desfavorável à vida - que um ferrenho feitor, feio, fraco e
fedorento de porte pequeno e pedante, porreta palestrador, destemido e
petulante fundou e denominou o Reino dos Curibocas. Um Curiboca da Gema, ele
próprio se dizia, depois de verificar que para ter alma salva não precisa
renegar quem é ou foi Curiboca. Isto é o que você vai ler no mote e no tema.
Já tem mais de quatrocentos anos
que os Curibocas habitam aqueles sertões. Até hoje ninguém sabe, o tempo que
pra trás fica, o dia em que o primeiro deles por lá fincou pé. Se era branco ou
mulato, preto ou mameluco, fugidio do seu dono, assassino condenado, degredado
lusitano. Parece que todos eram aventureiros capazes de qualquer vida infeliz
desde que lá tivessem a liberdade, o trabalho e com suas próprias leis
julgassem e condenassem; estabelecessem direitos que deles também fizessem
donos daqueles sertões. Por todos aqueles anos, cruzaram com índio bravo, com
pretos e com cafuzos, com Curibocas também e muitos e outros tantos
Curiboquinhas geraram - contados em dúzia, dezena, às vezes, até chegando a uma
vintena ou mais. O filho é Deus quem manda e Deus em sua bondade, dá um jeito
de criá-lo. Rejeitá-lo é pecado. É
recusar a ajuda que mais cedo ou mais tarde um dia vai precisar – é assim que o
Curiboca vê a família crescer.
Viveram em uma terra distante e
ignota, sem despertar uma linha de quantos fizeram História. Escribas, claro,
vieram (ainda os há por lá) para relatar somente o que cabe por inteiro nas
regras dos seus conceitos: sociologicamente, daqueles que dominaram;
antropologicamente, das castas que lá formaram. Os Curibocas - Ah! Os
Curibocas? - se quiseram ser lembrados e se sobreviverem ao tapete que cobre
muitas verdades, terão, por eles próprios, que contar a sua História, sob pena
de um dia vê-la desvirtuada, de outra forma contada, quem sabe, até esquecida.
Pois aos Galegos de lá nunca interessou contar história “daquela ralé” que
pudesse em um só fato, genealogicamente, manchar passado e presente, daqueles
que se fizeram, pela força do chicote, novos donos do lugar. Contados em verso
e prosa, somente os que carregam W no seu sobrenome ou se lá em Trás os Montes
tiver o seu pedigree. Somente os de pele branca, olhos verdes ou azuis e
sobrenome lenhoso – Carvalho ou Oliveira – serviram de referências àqueles que
escreveram a História dos Sertões. Que me permitam dizer - e sem querer
contestar o Jorge de todos os santos, nem o Lins e seus engenhos, o Graciliano
da seca, o Euclydes dos messiânicos - mas a história completa dos Curibocas de
então – verdade useira e vezeira – foi contada por inteiro, pela mais
emocionante forma de literatura que o sertão conheceu - o folheto de cordel.
Dele foram autores os mais perfeitos poetas, cantadores e cronistas, destemidos
jornalistas, filósofo de toda sorte. Não houve um fato bíblico ou catástrofe
natural, acontecimento político, desilusão amorosa que não tenha sido algum dia
versado para a linguagem dos Curibocas de lá. Na forma escrita p’r’aqueles, com
abc dominado; no canto e no recital, para os desafortunados da leitura e do
saber. Se a História Oficial tivesse sido contada pelo dom dos Curibocas, seria
a História completa. Que diria que eles são “antes de tudo um forte”; mas se diria
também que muitas conquistas lhes faltam, apesar de serem fortes; que apesar
das mazelas lá sobra muita altivez, capacidade de luta, pra começar outra vez.
Foi o gênio inventivo dos
Curibocas de então que moldou o mais antigo - inusitado também - tipo de
convivência de entidades fantásticas, reais e imaginárias de que aquele sertão
hoje tem conhecimento. Por anos a fio viveram do que a mãe natureza, ainda que
muito ingrata, a eles ofereceu. Pois quando por lá chegaram, se nada consigo
tinham, tiveram que tudo inventar; se nada então sabiam, tiveram que tudo
aprender. Para explicar o que não conseguiram entender e o que a eles foi impossível
aprender, criaram seus deuses pródigos, fartos em proteção e entidades
satânicas, misteriosas, malignas, horrendas e vingativas. E foi assim que de
tudo, todos eles inventaram: para comer, a buchada, para a comida, o alforje;
para montar, o muar, para a cozinha, a trempe; para beber, o aluá, para dançar,
o xaxado; para cantar, a toada, para a promessa, a novena; para a morte, a
incelência, pra proteger, a arruda; para a fiança, o bigode, para vestir, o
gibão; para a boiada, o aboio, para morar, a tapera; para curar, a meizinha,
pra competir, a corrida; para fumar, o palheiro, para vingar, a tocaia; para
impor, a peixeira, para bicho, a caipora; para esconder, a botija, para dormir,
a esteira; pra transportar, o jumento para adoçar, o mascavo; para cheirar, o
torrado, para contar, o cordel.
O Reino, por sua vez, foi todo
ele prodígio. E todos os Curibocas souberam aproveitar, com tino, engenho e
arte as benesses do lugar. Em abundância encontraram: caroá, para amarrar,
caldeirão cheio de água, aroeira para linha, urucum para corante, cabaça pra
botar água, chapadas para plantar, imbu para tira-gosto, ervinhas para curar,
carnaúba pra varrer, lagoas para pescar, malhada pra criar gado, faveleira que
fazia rim de bode criar sebo, camaratuba de monte, para o gado engordar, caça
de todos os tipos, para a mesa fartar. Que delícia este lugar!
Com as benesses da terra, braço
forte e coragem, criaram lá nos sertões os currais do São Francisco. Subiram o
Velho Chico, chegaram no Piauí e fundaram feitorias nas fraldas do Araripe.
Pulando a serra chegaram ao Vale do Cariri. (Mas isto é outra história pra ser
contada outra vez). Nos Currais do São Francisco, criaram boi de tração para o
engenho banguê moer cana e produzir melaço de rapadura e mascavo para os
D’Avilas açúcar branco fazer. E nos currais das caatingas, longe das águas do
rio, produziram boi erado pra
boiadeiro tanger nos rumo do litoral. De carnes abasteceram as mesas das
capitais e os garimpos longínquos das belas Minas Gerais. Fizeram roupa de couro, era de couro a
cadeira, a cama, a porta, o surrão, o chapéu e a botina, o currulepe, o chicote.
Tanto gado produziram, tanto couro utilizaram, que este tempo ficou na História
nominado a Civilização do Couro.
No Reino dos Curibocas, todos
tinham profissão. Se homem, veja então a lida de cada um: Becisa era vaqueiro,
Rufino campeador, Luizão bom curtidor, Zé do Baixão o ferreiro; Juvenal era
roceiro, Adalberto carpinteiro, Anísio bom sanfoneiro, Totonho o pescador; Tião
era funileiro, Agostinho bodegueiro, Zezinho bom zabumbeiro, Terêncio o
pistoleiro; Benedito era seleiro, Agostinho sapateiro, Deno bom violeiro,
Valdemar o cantador; Bento era rezador, Galdino amansador, Claudivar bom
alfaiate, Lourival o repentista; Josué era vaqueiro, Severino lavrador, Claudionor
bom roceiro, Juventino o coveiro; Luiz era carvoeiro, Sebastião curador, Cazuza
bom tangerino, Clementino o oleiro; Pedro era pedreiro, Cipriano tecedor,
Santinho bom sacristão, Lourival o cantador; Justino era barbeiro, Osvaldino
zelador, Odilon bom varredor, Valdivino o castrador; Josias era sineiro,
Cipriano tecedor, Celestino bom vigia, Jeremias o capanga; Manuel era
queijeiro, Jesuíno garrafeiro, Lucas bom lenhador, Arlindo o morador; Elias era
marchante, Severiano feirante, Afonso o bom tropeiro, Otoniel o feirante;
Juvenal era mascate, Aureliano leiteiro, Lucas o bom cerqueiro, Francisco o
serralheiro. Não era ofício de homem
fazer roupa de mulher; e mulher ir para o eito era uma covardia de marido
preguiçoso, o que lá não existia.
Se mulher, assim vivia cada qual,
em cada qual, na lida de cada dia: Dora era cozinheira, Dulcinéia costureira,
Santinha a benzedeira, Zefa era lavadeira; Lurdes era passadeira, Terezinha
fiadeira, Carolina a doceira, Marinalva era copeira; Socorro era parteira,
Albertina costureira, Carlota a carpideira, Luzia era rendeira; Graça era
professora, Sebastiana a vidente, Arlete a merendeira, Vilani era babá;
Rosa era ama de leite, Iraídes bordadeira, Iraci a varredeira, Carlota era boleira.
Que outro ofício houvesse – vez
por outra aparecia - sempre tinha um Curiboca capaz de ser o seu mestre. Claro,
menos aquele, que não combina com homem, quanto mais se ele for, Curiboca de
valor, o que todos de lá são.
Viviam em harmonia, sem se negar
a favores. Em mutirão resolviam o que um só não podia. Nem a seca resistia ao
trabalho em união: mandacaru para o gado, cacimba para beber, botar vaca no
jirau, curar bicheira de boi, eram trabalhos de todos, quando a seca inclemente
a todos vinha atingir; comida, roupa e calçado, era tudo dividido. Sabiam que
sofrimento quando é compartilhado pra cada um, sobra pouco. E “pouco com Deus é
muito”, costumavam repetir, em inabalável fé. Curiboca nunca foi de deixar
ninguém na mão, mesmo não tendo sobras para atender ao pedido. “Seu pedido é
uma ordem”, era a resposta de sempre, a qualquer necessitado.
A seca, sempre inclemente,
chegava todos os anos - mais branda ou mais cruel, como acontece até hoje. Era
desígnio de Deus. Não há como recusar aquilo que Ele manda. Enquanto a água não
vinha pelos riachos correndo, nos seus leitos arenosos perfuravam as cacimbas.
Como se fosse um milagre, brotavam das profundezas os fartos veios de água –
veios que são as lágrimas da terra tão generosa. Não tinham desesperança: sabiam
que por debaixo daquela paisagem cinza, com cheiro e cor de morte tudo teima em
renascer na hora que santo Pedro abrir as portas do céu. É esperar para ver:
pasto crescendo e gado engordando; caatinga florando e imbuzeiro botando; açude
enchendo e sapo cantando; bezerro nascendo e leite jorrando; a asa branca
voltando e o vaqueiro aboiando. A seca? Ora, qual seca? Uma lembrança distante.
Dali pra frente somente trabalheira prazerosa: campear, curar, ferrar;
ordenhar, coalhar, curar; roçar, queimar, coivarar; cercar plantar, limpar;
colher, bater, soprar; consertar guardar, vender. Na festa da ferra do ano, a
buchada a carne seca, o requeijão, a coalhada, o milho verde, a pinga, o riso
solto, o sossego.
Tiveram na honradez a pauta de
suas vidas. Nunca se viu Curiboca dever a alma ao diabo, dever aposta de jogo,
dever honra de menina, dever cachaça na esquina, dever favor a amigo, dever a
bênção à mãe, dever pecado ao padre, dever o coito a quenga, dever dinheiro
emprestado, dever sem se desculpar. Foi dispensável cartório e juiz pra
resolver pendências e compromissos. Pra eles o que bastava era a palavra de
homem. Nem um fio de bigode precisava empenhar – para um cabra da peste o que
conta é sua honra; não fique desconfiado quando ele lhe falar que tudo está
combinado. Mas tinha a faca peixeira, o rifle, o bacamarte pra todo cabra
safado que não sustenta a palavra; que bole com moça virgem sem a bênção do
vigário ou sem pedir ao juiz. Se não tinha o vigário ou o Juiz de Direito, que
fosse um Juiz de Paz. Não podia era ficar o feito pelo não feito. Quando mais
tarde visse o santo Frei Damião celebrar suas mães, a bênção do matrimônio
tiraria do pecado aqueles amancebados. Pois casamento de fato, só era
considerado o que era celebrado com padre e sacristão.
Mas teve herói Curiboca. Daqueles
que não suportam usurpador de poder. Em busca da liberdade, correu mundo
defendendo quem precisava de bala pra se fazer respeitar. Inspirou-se em
Jenipapo, conspirou em Juazeiro, defendeu Pau de Colher. Foi capanga de
Silvino, coiteiro de Virgulino, trocou tiro com milico no dia Nove de Julho.
Acompanhou a Coluna, lutou pela Intentona, resistiu em Trinta e Sete, foi preso
do Estado Novo. Aliou-se a Julião e combateu com Lamarca. E até na Grande
Guerra Curiboca defendeu a liberdade e a paz. Só não lutou na FRELIMO nem no MPLA.
Perderam-no os que ganharam aquelas guerras de lá. Na volta para o sertão,
quanto verso de cordel a sua história compôs!
Nas artes, se destacaram. Criaram
cultura própria. Seus gêneros musicais, seus ritmos e suas danças, são formas
de expressão não vistas até então. A poesia popular, na forma de verso e música
é um dos mais belos ecos dos belos cantos jograis. O Baião e o maxixe, cantiga
de roda infantil, forrobodó e o xote, cordel cantado e falado, história de
caipora contada em boa prosa, desafio de viola improvisado na hora. Que delícia
é o canto do martelo agalopado! E belas bandas de pífanos, com zabumba e
reco-reco, pra novenas festejar; e o livro de cordel que lhe conta a fiel
história de Lampião; e o canto de viola que lhe conta em verso e prosa como
vive o catingueiro: de promessa o ano inteiro. Nas rodas de São Gonçalo, onde
ponteia a viola, pagam promessas com cantos, danças e muita comida. Tudo isto e
outras tantas manifestações de raiz - como diz o folclorista - de beleza
engenho e arte, forma o caldo cultural - como diz o reticente - dos Curibocas
de lá dos sertões do São Francisco.
Ainda hoje, autores - poetas e
literatos, artistas bem renomados - têm suas inspirações em temas lá dos
sertões. Pesquisam e lá encontram - em inesgotável fonte - motivos pra recriar
em formas, motes e temas, façanhas do Nego D’Água, histórias de Caipora. Todas
de pura verdade. E ai de quem duvidar – e quem duvidar verá: Nego D’Água virar
barco, Caipora espantar caça. É pena que o machado com sua fome de lenha e de
madeira de lei tenha tudo devastado, ficando a Caipora sem lugar para morar. Com
tanta ingratidão, ameaça se mudar. Que o
assoreamento não expulse o Nego D’Água das águas do Velho Chico. Valente como
ele é, não tarda em procurar outro rio pra morar. Um rio de águas claras,
fartas e sem esgoto – se é que ainda tem tão gostosa moradia. Por enquanto vai
ficando, disse ele a um pescador – um pescador que não mente.
O Pastoril no Natal, a festa dos
três Reis Magos, Semana Santa e São João, são festas nacionais, que lá no
sertão também, já eram comemoradas nos tempos dos Curibocas. Com folguedos
festejavam os santos daqueles dias. Mas a festa de São João – aquele do
carneirinho – ficou sendo a principal. Fogo de Zé Fogueteiro, dança de par e
quadrilha, casamento de mentira, compadrio sem afilhado; e as comidas do milho
de tanta variedade – bolo, canjica e pamonha, cuscuz, angu e curau; pra
completar o banquete, beiju de coco e cocada. A cachaça de cabeça rola solta a
noite inteira, sanfoneiro animado só toca xote e baião, pra dançar apertadinho.
Sem falar no namorinho no escuro do oitão. Se faltar par, ora essa! Dança mulher com
mulher. Se faltar mulher então, tem rixa
certa no baile. Pois Curiboca não dança nem só nem com outro homem, nem é de
ficar em baile parado pensando asneira. De carnaval nunca ouviram, naqueles
tempos, falar. Se ouvissem, tenham certeza, seria considerada a festa de
satanás.
Na culinária então, que sabores
têm lá! Paçoca socada em pilão, buchada e sarapatel, miúdos de bode assado,
macaxeira cozinhada - assada, então, que delícia - servida com carne frita. Feijão verde temperado com farinha misturada
na raspa daquele tacho onde foi cozido queijo de coalho ou de manteiga,
rapadura e alfenim, são delícias que têm cheiro das cozinhas das caatingas. Pra
temperar e dar gosto, cebolinha e pimentão, cebola que faz chorar, tomate
coentro e salsinha, colhido verde e fresquinho na horta lá do quintal. Pra
preparar tudo isso, um belo fogão de lenha, panela de barro e tacho.
Mas chegou a exaustão - coisa que
este escriba nem gosta de se lembrar - pois durante quatro séculos tudo tiraram
de lá. Sem nada repor, a terra, a flora, a fauna e os rios começaram a definhar
e com eles, claro, os Curibocas também, pois “o martírio do Homem, ali, é
reflexo de tortura maior... nasce do martírio secular da terra” - já dizia,
sabiamente, o nosso Euclydes da Cunha. E os pastos rarearam, as madeiras se
acabaram, as aguadas, quase secas... Veio o êxodo rural - inexorável seria -
para constatar o que Joaquim Nabuco dizia: “poucos são os netos de agricultores
que se conservam à frente das propriedades que de seus pais herdaram”. Também
ficou confirmado, segundo o mesmo autor, o adágio popular: “pai rico, filho
nobre, neto pobre“. Os sinais de esgotamento
podem ser detectados pelas desigualdades que foram aprofundadas entre as
classes sociais, pela escassez crescente dos recursos naturais e pela
degradação daqueles ecossistemas. É desolador o abandono de tantas fazendas de
gado dos sertões dos Curibocas, como de resto ficaram todas de lá do Nordeste.
Nem todos se retiraram - não
viraram retirantes em terra distante e alheia. E os que lá ficaram, muito
arraigados à terra, tocam a vida pra frente, no rumo de sues abismos - abismos
que eles próprios sempre souberam evitar, conhecedores que são da vida lá dos
sertões. Há ainda os que trocaram a chuva do santo Pedro, pela chuva que os
homens fazem jorrar dos seus canos. E vejam só que ironia: tem Curiboca
colhendo fruta fresca no sertão para fartar europeu que nem sabe que ele
existe...que no sabor dessas frutas está também embutida toda uma história de
vida.
Euclydes da Cunha - Os Sertões. Livraria Francisco Alves. 27ª edição, p. 43, 48
Joaquim Nabuco - O Abolicionismo. Nova Fronteira p. 162
Francisco Bezerra Siqueira – Editora Verano – Rumo Reverso
Ilustração: Jornal Rio de Flores


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Grande escritor parabéns! Deu um show completo. Grande estreia. Li tudo duas vezes com imenso prazer. Mais. Mais. Mais.
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