terça-feira, 13 de dezembro de 2022

 

A Saga dos Sumérios

Temporada II - Episódio X - A criação de um ser híbrido

O nascimento de "Adamu" 

Da direita para esquerda: Planeta Vermelho, Enki, Árvore da Vida, Ningishzidda e Ninmah

Embora Enki e seu filho Ningishzidda fossem grandes cientistas e Ninmah, que dominava com sabedoria a medicina, tendo em seu Curriculum grandes feitos e curas, tanto que lhe valeu o epíteto de “Deusa da Cura”, os três tentaram por diversas vezes a inseminação artificial nas fêmeas terrestres sem êxito. As fórmulas, que por várias vezes foram modificadas, para unir as essências (dna) de anunnakis e terrestres, não só não lhe davam o tão ansiado Trabalhador Primitivo como também faziam nascer seres com vários problemas de deformações tanto físicas quanto biológicas.

Após tantos fracassos, Ninmah sugere realizar as experiências tomando outro caminho para mesclar as chamadas essências de terráqueos e anunnakis.  Ela observava aos seus companheiros que o grupo deve ter atenção nas misturas das essências para que não haja prejuízos e distúrbios à porção da Terra. Sugere, então, que a mistura receba a essência anunnakis gradualmente, de pouco a pouco de acordo com as orientações contidas e predeterminadas pelo banco de dados ME. Essa medida faria com que as emoções e as necessidades urgentes da criação de um ser híbrido, fossem deixadas de lado e que o grupo utilizasse apenas seus conhecimentos técnicos.

Assim, Ninmah passa a ter a total responsabilidade de preparar a mistura. Resolve utilizar um recipiente de cristal, diferentemente dos que vinham sendo utilizados. Põe com muito cuidado o óvulo de uma fêmea bípede, junto com a que continha a semente anunnakis, fecundando-os e inserindo-os no útero da fêmea terráquea. A primeira etapa foi realizada com êxito, ou seja, houve concepção. O próximo passo seria o nascimento do tão esperado Trabalhador Primitivo. No tempo previsto para gestação, não houve o nascimento espontâneo. Decepcionada e desesperada, Ninmah realiza, as pressas, uma intervenção cirúrgica por incisão (cesariana) e o que havia sido concebido, retirou com auxilio de pinças.

É um ser vivo! Exclama com alegria Enki. Conseguimos! Alardeou Ningishzidda. Porém, o entusiasmo dos dois, não encontrou em Ninmah a mesma satisfação. Em suas mãos o recém-nascido mostrava cabelos por todo corpo, seu rosto e outras partes do corpo eram como às criaturas da Terra. O ser híbrido que acabara de chegar ao mundo daquela época, tinha em suas partes, semelhanças com os anunnakis, porém, apenas semelhanças. Eles haviam trazido ao mundo um ser anômalo, nada mais, nada menos. Ninmah num gesto misto de tristeza e compaixão, entrega o pequeno aos cuidados de sua mãe para que ela o amamentasse. Só restou ao grupo de cientistas acompanhar e ver o estranho ser crescer rapidamente. O que era 1 mês em Nibiru não passava de apenas um dia na Terra. Olhavam com tristeza para o menino macaco que perdera com seu rápido crescimento a semelhança com os anunnakis. Suas mãos não se adaptaram as ferramentas e apenas emitia grunhidos, corroborando mais um fracasso do grupo em obter o Trabalhador Primitivo.

Bem, minha gente, cabe aqui algumas informações sobre os chamados ME, embora já o tenha feito nos capítulos anteriores. O que os Sumérios descreveram como ME, possivelmente, tratava de um banco de dados que cruzava informações científicas entre os dois planetas (Nibiru/Terra). De acordo com os achados arqueológicos, um disco de argila contendo informações astronômicas e citado nos escritos Sumérios, trazia impresso a rota entre os planetas citados. Mas, o tal ME, não tratava apenas de rotas espaciais, tinha informações de tudo que se possa imaginar em termos gerais. De agricultura a matemática, de astrologia a astronomia, engenharias, componentes e exploração da fauna e flora, comunicação, iluminação de grandes cidades, controle de naves espaciais e veículos na Terra, leis, tratados, educação e normas, contratos, artes e um infinito etc. Somente dois líderes na Terra tinham acesso a este banco de dados que foi motivo de motins e mortes daqueles que se aventuravam em possuí-lo. O ME proporcionava até mesmo a comunicação entre cidades na Terra e entre os dois planetas onde a voz do Soberano de Nibiru podia ser ouvida nos quatro cantos da Terra e na colônia em Marte. Sem dúvida era um poderoso banco de dados que continham informações e poder de comando de tudo tanto Nibiru quanto na Terra. Mas, sigamos com os relatos sobre a criação de um ser híbrido, o chamado Lulu, em Sumério, Trabalhador Primitivo.

Enki, Ningishzidda e Ninmah não se davam por derrotados e seguirem com sua experiência. Sugerido por Enki, que se deveria mudar o recipiente de cristal trazido de Nibiru por um recipiente fabricado com metais da Terra, o que foi prontamente confeccionado por Ninmah. Após vários fracassos, eles conseguiram criar um ser com a aparência dos anunnakis. Este ser tinha os membros adequadas para o trabalho, mas não falava, não entendia as palavras, somente grunhia e bufava. Outros seguiram nascendo com a aparência dos anunnakis, porém, traziam deficiências como pés paralisados ou invertidos, gotejamento de sêmen, mãos tremulas, mal funcionamento do fígado, mãos curtas para alcançar a boca, uns sem pulmões adequados para respirar, tempo curto de vida e outros tantos nascimentos de seres com várias deficiências que inviabilizavam a criação do ser híbrido ou o Trabalhador Primitivo.

Sentindo o peso do fracasso em suas costas, Enki reviu o passo a passo de cada tentativa, analisando e procurando onde estava a falha. Passou noites e dias dentro do laboratório da Casa da Vida, esquecendo até mesmos dos constantes motins dos trabalhadores anunnakis dentro e fora das minas em Abzu e chegou a seguinte conclusão.

“De tudo o que tentamos e trocamos, há algo que nunca se alterou... Sempre se inseriu o óvulo fertilizado no útero de uma fêmea terrestre... Possivelmente seja esta a obstrução restante” Disse Enki a Ninmah e Ningishzidda.  Ninmah olhou para Enki com um olhar de dúvida, completamente confusa e indagou: “O que, na verdade, está dizendo?”. “Estou falando do útero que dá à luz”. Respondeu Enki acrescentando: “De quem nutre o óvulo fertilizado... Para que seja a nossa imagem e semelhança, possivelmente se necessite de um útero anunnakis...”. Um silêncio profundo tomou conta da Casa da Vida. Olhares foram trocados tentando conectassem no que o outro estava pensando. O que queria Enki com aquela afirmativa? Ele pronunciou palavras nunca antes ouvidas tanto na Terra quanto em seu planeta natal.

Ninmah ponderou as palavras de Enki e chegou à conclusão que as ações para obter o ser híbrido estavam corretas, porém a única exceção era o útero em que se fazia a inseminação artificial. Eles haviam inserido a mistura correta no útero errado. Mas, assim, nasceu outra dúvida e Ninmah pergunta com a voz tremula a Enki: “... onde está a fêmea entre os anunnakis que oferecerá seu útero para... criar o Trabalhador Primitivo perfeito (ou) para levar... um monstro em seu ventre?

Enki toma a decisão de convocar sua esposa Ninki a Casa da Vida onde ele exporia o assunto e tentaria convencê-la a emprestar seu útero na tentativa de criar o ser híbrido. Quando se dirigia para o veículo estacionado numa espécie de heliporto localizado numa área nos fundos da Casa da Vida, foi interpelado por Ninmah que lhe diz: “... Não!... Eu fiz as mesclas, a recompensa e o perigo devem ser meus! Eu serei a única que fornecerá um útero anunnakis, a que confrontará a boa ou a má sorte!”. Enki inclina a cabeça em sinal de concordância, abraça Ninmah brandamente e diz: “Assim seja”. Uma nova mistura foi preparada no recipiente de argila da Terra, unindo o óvulo de uma fêmea terrestre com a essência masculina anunnakis. Enki inseri delicadamente o óvulo fertilizado no útero de Ninmah e anuncia que a concepção fora bem sucedida.

Apesar da dúvida de quanto tempo duraria o período de gravidez, pois não sabiam se aconteceria em noves meses contados em Nibiru ou nove meses da Terra. Porém, mais demorado do que na Terra, mais rápido do que em Nibiru, chegou o dia do parto com Ninmah trazendo ao mundo um menino. Enki sustenta entre suas mãos o pequeno ser e testemunha de que se tratava de uma criança perfeita. Deu umas palmadas nas nádegas da criança que emitiu imediatamente o choro que deixou seus criadores com a certeza que haviam concretizado a criação de um ser híbrido, de um Trabalhador Primitivo perfeito. Enki passou o recém-nascido a Ninmah; ela o levanta entre as mãos e exclama vitoriosa: “MINHAS MÃOS O FIZERAM!”

Prezados leitores, assim nasceu o primeiro homem inteligente na Terra. Aquele que entraria para cadeia evolutiva do planeta como Homo-Sapiens e seria batizado pelos anunnakis com o nome de “Adamu”. Mas, esta é uma história que será contatada no próximo capítulo da Saga dos Sumérios...

Fontes:

Wikipedia

Literatura: O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta - Zecharia Sitchin, Deuses, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran, Ramayana e Mahabharata - Willian Buck.

Ilustração, Edição e Pesquisas: Renato Galvão




 

 

 

 

 

 

 

.

    

 

4 comentários:

  1. Que prazerosa leitura!
    Maravilhoso texto, que bom que no final deu certo com o nascimento do homo sapiens.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vem muito mais revelações e histórias fantásticas na Temporada III. Grato pelo apoio. Forte abraço

      Excluir
  2. Um texto que nos leva as origens do aparecimento do homem

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Na próxima Temporada (III), vocês conhecerão "Adamu", nome dado ao primeiro ser híbrido. Outros nascerão e vou contar suas histórias aqui na Temporada III. Agradeço por ler e comentar. Grande abraço.

      Excluir