sábado, 29 de outubro de 2022

 

A Saga dos Sumérios

Temporada II - Episódio IX

A criação de um ser híbrido - Ninmah: “Minhas mãos o fizeram!” Parte I

Aos “Sete que Julgam”, o Conselho que decidia todas as ações dos Anunnakis na Terra, Enki expõe seus planos para a criação de um ser híbrido. Ao seu lado estavam Ninmah, que teria importante papel na criação de um trabalhador Primitivo denominado pelos Sumérios como “Lulu”, e Ningishzidda, filho de Enki, o pai da medicina na Terra. Os três apoiados em argumentos científicos irrefutáveis, conseguem o apoio do conselho com ressalvas e desagrados de Enlil, o líder dos “Setes que Julgam”.  Assim, o trio, Enki, Ninmah e Ningishzidda, se dirigiram a “Casa da Vida”, o nome dado ao prédio construído e equipado por Enki em Abzu ao lado de sua residência.

Pai e filho já haviam tentado a chamada inseminação artificial em algumas fêmeas que eles mantinham enjauladas dentro do laboratório, porém, não tiveram sucesso. A participação de Ninmah abririam novos horizontes para se criar um seu híbrido com a união do DNA de duas raças. Afinal, Ninmah era uma fêmea Anunnakis e, naturalmente, fértil e mãe de quatro filhos (as).

É preciso entender a lógica da criação proposta por Enki. Não se tratava de seres inteligentes com consciência ou com a visão que temos sobre universo e tudo que o compõe, muito menos do Criador de tudo, de conceitos morais e tudo que podemos encontrar em um ser evoluído. Tratava-se de seres animalescos, vivendo e se comportando como as outras espécies que formavam a fauna daquela região (Abzu) ou da época, aproximadamente 400.000 anos atrás. O próprio planeta de origem dos Anunnakis, havia passado por essa era, onde os seres que o habitavam, eram animalescos como acontecia na Terra naqueles tempos. Os argumentos de Enki diante do conselho foram exatamente estes e diz: “... Existem criaturas em Abzu que caminham eretas sobre duas pernas. As patas dianteiras são utilizadas como braços, de mãos estão providos. Vivem entre animais das estepes. Não sabem se vestir. Comem plantas com a boca, bebem água dos lagos e das valas. Coberto com cabelos desgrenhados é todo o corpo, o cabelo da cabeça é como o de um leão. Pulam com as gazelas, desfrutam com as criaturas fervilhantes nas águas...”. Os argumentos de Enki foram corroborados por Ninmah diante do conselho quando ela diz: “... Há uma eternidade nossos predecessores possivelmente foram assim...”. Portanto, “... É um ser, não uma criatura. Deve ser emocionante contemplá-los...”.

Diante da curiosidade expressada por Ninmah e pelos conselheiros, Enki e Ningishzidda resolvem revelar os segredos da “Casa da Vida”. Em naves e redemoinhos (uma espécie de helicóptero), saíram do E.din (região onde no futuro abrigaria o que conhecemos pelo casal Adão e Eva) e rumaram para Abzu. No grande laboratório foram recebidos. Ficaram surpresos em ver jaulas onde machos e fêmeas daqueles seres (provavelmente Homo-erectus) pulavam e golpeavam com seus punhos as barras de ferro das jaulas. Grunhiam e sopravam para o espanto dos visitantes. Enki informa que ali tinham machos e fêmeas e que estes possuíam masculinidade e feminilidade, aptos para procriarem. Esta era a grande semelhança entre aqueles que vieram do Planeta Vermelho e as criaturas da Terra.

Imagem ilustrativa de uma molécula de DNA
Segundo Enki, ele e seu filho, por meses haviam estudados tais seres, inclusive testando o que eles chamavam de “Essência de Criação”, ou seja, o mesmo que podiam procriar como os Anunnakis. A chamada serpente entrelaçada, símbolo de nossa medicina, segundo Ningishzidda, eram semelhantes e comum as duas espécies (Anunnakis e Terráqueos) e faz conhecer aos visitantes que “... Quando nossa essência (DNA/sangue) vital se combinar com a deles, nossa marca estará sobre eles. Será criado um trabalhador Primitivo! (do Sumério: Lulu) Compreenderá nossas ordens, manuseará nossas ferramentas, desempenhará os trabalhos duros nas escavações...”.

Sempre contrário a capacidade de criação de Enki, Enlil, tenta mais uma vez persuadir o grupo de conselheiros a não permitir a execução dos planos de seu meio irmão Enki e argumenta: “... É um assunto de grande importância! Em nosso planeta, há muito tempo foi abolida a escravidão, os escravos são as ferramentas, não outros seres!...” e dirigindo-se diretamente a Enki, Enlil acrescenta “... Uma nova criatura, nunca vista, você quer trazer à existência; a criação está somente nas mãos do Pai de Todo Princípio!...”. Porém, antes que Enki se manifestasse, Ninmah se adianta, posicionando diretamente a frente Enlil e diz: “... Meu irmão, carinhosamente expõe a Enlil. Com sabedoria e entendimento o Pai de Todo Princípio nos dotou. Para que propósito nos aperfeiçoou, se não para fazer o máximo uso disso? O Criador de tudo encheu nossa essência vital de sabedoria e entendimento, para que deles fôssemos capazes de fazer qualquer uso, não é isso para que fomos destinados?...”.

Irredutível e mesmo diante da decisão do conselho, apoiado por seu filho Ninurta (filho de um relacionamento com sua meia irmão Ninmah), Enlil apresenta novos argumento dando sequencia a discussão entre ele, Enki, Ninmah, Ningishzidda e Ninurta, na época o centro do comando das ações na Terra. O impasse persistia e o caso foi levado ao soberano de Nibiru Anu, pai de Enlil, Enki e Ninmah. O soberano apresentou o caso ao conselho de sua corte e após ponderarem, decidiram dar a Enki carta branca para agir. Eles se basearam na possibilidade da mineração na Terra se tornar difícil com o uso de mão de obra daqueles que os Sumérios chamavam de heróis, ou seja, seres capacitados em várias ciências, inteligentes e muitos, antes de chegarem à Terra, ocupavam cargos administrativos dentro da própria corte do rei e de repente se viram trabalhando em minas para extrair ouro, suportando forte calor e doenças provenientes de suas estadas e trabalho na Terra. O mineral era importantíssimo para curar a atmosfera de seu planeta doente e entre criar um novo ser em composição híbrida e ter todo uma raça extinta, resolveram o optar pela criação de um Trabalhador Primitivo.

Após a decisão da corte, Enlil profundamente desapontado, retorna ao E.Din juntamente com todos os integrantes dos “Sete que Julgam”, deixando Enki, Ninmah e Ningishzidda absorvidos pelo gosto da vitória e fascinação da possibilidade de criar uma raça híbrida composta pelo DNA dos Anunnakis e um habitante da Terra.

Ruínas do templo de Ninmah
Pai e filho, instrui a nova componente da equipe, informando-a sobre tudo que haviam feito até aquele momento, inclusive suas vitórias e fracassos. Certamente, sem a colaboração e integração de Ninmah, não haveria a possibilidade de êxito nos projetos engendrados por Enki e Ningishzidda. Assim, ambos, levam Ninmah a um lugar nas proximidades da Casa da Vida, entre árvores onde haviam várias jaulas com estranhas criaturas, jamais vistas nas matas. Eram combinações de essências (DNA) de espécies diferentes. Possuíam a parte superior de uma espécie e a inferior de outra. Eram frutos das experiências mal sucedidas da dupla de cientistas, frutos de seus experimentos criando criaturas estranhas, verdadeiros “monstros”. Aquela visão deixou Ninmah assustada e temerosa com os resultados dos trabalhos que iriam fazer em busca do Trabalhador Primitivo.        

Na Casa da Vida, Ninmah foi conduzida até uma parte do imenso laboratório, extremamente limpo e com luminosidade brilhante. Ali Ningishzidda fez conhecer a Ninmah os segredos da essência vital. Mostrou-lhe como se poderia combinar o DNA de duas espécies para se obter uma terceira. Mas, a “Deusa da Cura” ainda estava assustada com o que vira na mata que cercava a Casa da Vida: “... As criaturas nas jaulas são muito estranhas, são monstruosas...”, assim disse a assustada Ninmah. Porém, Enki, vendo sua preocupação, tenta amenizar seu espanto dizendo-lhe: “... De fato são! Obter a perfeição, para isso você é necessária!...”. Enki segue explicando a importância de uma representante
Anunnakis fêmea para que tenham êxito. Ele esperava que Ninmah respondesse ou resolvesse as dúvidas em torno de como combinar os DNA, quanto disso ou aquilo aplicar nessa mistura, qual útero deveria se praticar a inseminação artificial, seria no útero da fêmea terráquea ou da Anunnakis. Ele completa seus argumentos informando que as dúvidas e fracassos até ali eram causados pela ausência feminina no projeto e diz textualmente a sua meia irmão: “... Para isso se necessitam seus conhecimentos de ajuda e cura. Requerem-se os conhecimentos de alguém que tenha dado à luz, de alguém que seja mãe!...”. Após as palavras de Enki, podia se ver nitidamente um sorriso no rosto de Ninmah, pois ela havia concebido duas filhas de seu meio irmão Enki.

Ruínas de Abzu

"... As estimativas são expostas..., seria uma grande cidade, com uma área de cerca de 35.000 quilômetros quadrados, com idade estimada entre 160.000 a 200.000 anos.
O local teria sido muito rico em minas de ouro, o qual assume que seria uma antiga cidade mineira. Recursos que mantêm uma coisa em comum com a história contada pelas tábuas sumérias...". Segundo o pesquisador Sul Africano Michael Tellinger, e seu parceiro, Johan Heine, Saiba mais em: https://intervencaoanunnaki.wordpress.com/2018/03/15/descobertas-as-minas-de-abzu/
 

Assim segue-se com o projeto onde, primeiramente, Ninmah estudou com Ningishzidda as chamadas fórmulas secretas guardadas no ME (uma espécie de banco de dados). Muitas perguntas foram feitas pela “Deusa da Cura” e prontamente respondidas pelo seu instrutor. Logo em seguida, foi lhe dado a tarefa de examinar as criaturas das jaulas na floresta. Após, ela alçou voo em uma pequena nave, juntamente com seu instrutor, para observar as criaturas bípedes que viviam nas estepes.  Ao retornar ao laboratório, Ninmah conclui que as essências eram transmitidas por inseminação (artificial) de um macho a uma fêmea e os dois fios entrelaçados combinavam-se dando origem a uma descendência ou um terceiro ser.

Entusiasmada Ninmah declara: “... Que um macho Anunnakis fecunde uma fêmea bípede, que nasça uma descendência (dessa) combinação!...”. Porém, foi exatamente assim que Enki e Ningishzidda pensaram e executaram, mas “... Isso tentamos, mas resultou em fracasso! Não houve concepção, não houve nascimento!...”. Assim disse-lhe Enki, sabendo que poderia desanimar e perder Ninmah.

Bem, caro leitores, no próximo capítulo (X), informaremos sobre as pesquisas e resultados que levaram a criação do Trabalhador Primitivo. Será surpreendente, não percam.  

Fontes e Fotos:

https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/

https://universoanunnaki.blogspot.com/2016/05/a-tabuleta-dos-destinos.html

https://saibatananet.blogspot.com/2018/06/os-anunnaki-e-as-tabuas-roubadas-do.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Bad-tibira#Bad-tibira_in_Sumerian_literature

https://www.bbc.com/portuguese/geral-50850119

https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=estepes#imgrc=NJkzIh-o2VLAQM

https://www.britannica.com/topic/Tammuz-Mesopotamian-god

https://www.facebook.com/176934425726315/photos/h%C3%A9lice-dupla-de-dna-s%C3%ADmbolo-de-ningishzida-manual-de-las-cr%C3%B4nicas-de-la-tierra-p/608162652603488/

https://intervencaoanunnaki.wordpress.com/2018/03/15/descobertas-as-minas-de-abzu/ 

https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/

Literatura:

O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin

Deuses, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran

Ramayana e Mahabharata - Willian Buck 

 

Edição e Direção Geral: 

Renato Galvão


3 comentários:

  1. Eu vou fazer uma breve resenha sobre a saga dos sumérios II
    Quero mencionar o que mais me impressiona
    E o que me deixa mais intrigada com a história
    Vou anotar e escrever sobre isso

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  2. Que magnífico ler essa história!
    Renato é top nas informações 🌟

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