Os poderosos Enki e Enlil, pela primeira vez, admitiram sentir medo do que poderia lhes acontecer com o poder que havia trocado de mãos. Mas, incentivado por sua mão, Ninurta, levanta sua voz anunciando que será o guerreiro que combaterá Anzu, embora soubesse que suas chances de vitória eram mínimas. Apoiado pelo grupo, Ninurta fez sua primeira tentativa disparando mísseis contra a base dos rebelados, mísseis esses que os Sumérios descreveram como dardos de luz ou flechas luminosas. A primeira tentativa de Ninurta não surtiu efeito. O campo ou escudo magnético criado pelas Tabuletas do Destino ou os ME, acionados por Anzu, defenderam sua base e tais mísseis explodiam ao se chocarem com a parede invisível.
Anzu, sentia-se invencível e desdenhava de seus opositores. Aclamado por seus seguidores, levanta voo com seu chamado pássaro celeste para combater Ninurta em seu veiculo denominado pelos Sumérios de Redemoinho, uma espécie de helicóptero. Mais uma vez Anzu vence Ninurta que voltou para sua base carregando a sorte de não ter siso destruído e encontrado a morte diante do poderoso poder de fogo da nave de Anzu.
Houve uma pausa (de provavelmente dias ou meses) na batalha e enquanto Anzu e os seus comandados comemoravam a vitória, Enki analisava a situação e instrui Ninurta, dizendo: “... Com teu Redemoinho faz uma tempestade...”, A ideia de Enki com aquelas instruções, era que com as hélices do chamado Redemoinho, Ninurta provocasse uma cortina de poeira que deixaria a visão de Anzu perturbada, sem ver o alvo ou seu inimigo de sua nave. Enlil, cria então, uma poderosa arma para seu filho. Tratava-se de um poderoso míssil descrito pelos Sumérios como “um míssil Tillu”. Completando as instruções previamente passadas por Enki e Enlil, Ninurta deveria criar uma nuvem de poeira que de alguma forma provocasse danos nos giros das asas da nave de Anzu. Após acoplar o tal míssil Tillu ao seu Redemoinho e seguindo as instruções do tio e o do pai, ele deveria emparelhar sua nave a nave de Anzu e quando as asas dos veículos de combate estivessem devidamente alinhadas, o míssil deveria ser disparado. Pelas descrições encontradas nas Tabuletas de Argila deixadas para a posteridade pelos Sumérios, aparentemente, o veiculo ou nave de Anzu era muito mais poderosa do que o chamado Redemoinho em que Ninurta voava e batalhava. Criado a nuvem de poeira, emparelhado as asas dos veículos, Ninurta dispara o míssil Tillu atingindo os “pinhões” do pássaro celeste pilotado por Anzu. Assim, as asas da nave de Anzu “... começaram a bater como as asas de borboletas...”. Perdendo o giro, danificada e sem controle de seu piloto, o chamado pássaro celeste de Anzu se espatifa no solo. E os Sumérios descrevem assim o fim da batalha após a nave de Anzu cair ao chão: “... A Terra se sacudiu, os céus escureceram. Ninurta fez prisioneiro o cansado Anzu, dele recuperou as Tabuletas do Destino...”. Esta foi a primeira batalha aérea narrada pelos Sumérios nos céus da Terra. Embora tenha sido atribuído aos Sumérios tais registros, estes acontecimentos, registraram-se muito antes do homem habitar a Terra, aproximadamente a mais de 200.000 anos atrás. De posse das Tabuletas do Destino e dos ME recuperados, Ninurta se dirigi ao “Lugar de Aterrissagem” que anteriormente, havia sido a base de Anzu. Do topo da montanha os Igigi assistiram decepcionados a derrota de seu líder. Ninurta foi recebido por estes com reverências. Nitidamente abalados pelas derrotas e temendo as consequências de seus atos, só lhes restaram ajoelharem e beijar os pés de Ninurta. Cena descrita pelos Sumérios que mostra o grande respeito que Ninurta havia conquistado ao derrotar um inimigo que, supostamente, era invencível. |
Ninurta libera Abgal e outros Annunakis que haviam se tornado prisioneiros dos Igigi e logo em seguida anuncia sua vitória ao Soberano Anu e a seu pai Enlil com grande entusiasmo. Ato desnecessário, pois tanto Anu quanto Enlil acompanharam a batalha, Anu em Nibiru e Enlil na Terra. Parecia que, movido pelo orgulho, Ninurta esquecera-se que só foi possível sua vitória devido a orientação de Enki e Enlil, com o último criando e acoplando o tal míssil Tillu a sua nave. Colhendo os louros da vitória e com o ego maior que seu planeta, Ninurta voa para Nibru-ki e “... na câmara mais profunda as Tabuletas foram reinstaladas... a luminosidade se fez ali dentro, restaurou-se o zumbido dos ME nas Tabuletas...”.
O deslace de toda essa história narrada nas Tabuletas de Argila deixadas pelos Sumérios, acontece com a reunião dos “Setes que Julgam” que neste caso, eram compostos pelos casais Enki e Ninki, Enlil e Ninlil, Nannar e Marduk filhos de Enki, Ninki e pela tia, cunhada e irmã Ninmah. No papel de acusador atuou Ninurta, filho de Enlil e Ninlil. Como podemos ver, Anzu não teria nenhuma defesa e muito menos seria julgado por juízes ou júris imparciais. Ninurta pede aos juízes que a condenação para Anzu seja a morte.
Ninurta e Marduk, os primos, juntamente com outros dois nomes que se juntarão a estes, serão citados em vários acontecimentos catastróficos e guerras pelos Sumérios. A mostra dos acontecimentos futuros, começou neste julgamento quando Marduk interrompe Ninurta exclamando: “... Os Igigi reclamavam com razão, necessitam de um lugar de descanso na Terra...”. Logo em seguida ao argumento exposto por Marduk, Enlil rebate: “... Por sua malévola, Anzu pôs em perigo todos os Annunakis e os Igigi!...”. O restante do júri concorda com Enlil e assim Anzu foi sentenciado a pena de morte. No centro da cidade de Nibru-ki, numa imensa praça, reuniram-se todos os Annunakis para assistirem a execução do prisioneiro, “... Com um raio mortal foi extinto o fôlego vital de Anzu...”. Ninurta após disparar sua arma contra o condenado, acrescenta: “... Deixem seu corpo aos abutres!...”. Porém, Enki ordena que o corpo de Anzu seja enterrado em Lahmu (Marte) numa cova ao lado de Alalu (rei deposto de Nibiru), pois Anzu e Alalu pertenciam a mesma semente ancestral. Marduk foi escolhido por Enki a conduzir o corpo de Anzu até Marte e se tornar o novo comandante dos Igigi. Todos concordaram com as ordens de Enki e assim este catastrófico episódio da luta pelo poder entre os Annunakis chegou ao fim.
Mas, é importante frisar que a nomeação de Marduk como comandante de Marte, unindo as rivalidades pela sucessão do trono de Nibiru e a gana de obter poder e gloria na Terra, trariam consequências muito mais nocivas para os Sumérios e para toda a Terra.
Fontes:
https://www.imagick.com.br/as-ruinas-misteriosas-de-abzu-2/
https://universoanunnaki.blogspot.com/2016/05/a-tabuleta-dos-destinos.html
https://saibatananet.blogspot.com/2018/06/os-anunnaki-e-as-tabuas-roubadas-do.html
Literatura:
O Livro perdido de Enki, O 12º Planeta – Zecharia Sitchin
Deuses, Túmulos e Sábios - C.W. Ceran
Ramayana e Mahabharata - Willian Buck
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Renato Galvão
Artista Plástico, Antologista, Escritor, Poeta e Produtor cultural. Editor, Design Gráfico e Copydesk na Rio de Flores Editora, criada pelo artista para dar ênfase aos seus projetos literários e publicações autorais. Criou o Programa Estrelas, a RGvídeos, para dar suporte a Rio de Flores Editora na divulgação da Cultura, Artes e Artistas. Seus Projetos Rio de Flores e Encantos da Lua, Elas São Flores e Natureza Fonte de Vida, foram coletâneas/antologias exclusivamente lançadas para atingir e divulgar escritores (as) anônimos (as). |

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Sensacional
ResponderExcluirMaravilhoso!
ResponderExcluirBem Vindos (as). Esta é nossa primeira matéria publicada em nosso blog. De agora em diante a Saga dos Sumérios será publicada aqui. Pretendemos criar outras pastas. Pastas estas que abordarão Cultura, Artes e Artes. Em breve publicaremos matérias sobre todos os artistas que juntaram-se a nós em nosso Projetos e outros tantos. Agradecemos o apoio, Incentivo e amizade.
ResponderExcluirParabéns pela criatividade e inovação. Gostei muito!
ExcluirEu sou apaixonada pela saga dos Sumérios. História super interessante.
ResponderExcluirParabéns.
Parabéns pelo Jornal Rio de Flores. Isso é só o início de um grande sucesso.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmei a leitura.
ResponderExcluirParabéns por nos presentear com esse belo texto e parabéns pelo jornal.
Amei
Parabéns por todas as suas matérias, parabéns pela sua dedicação a arte e aos artistas, parabéns por compartilhar conosco algumas das histórias que você mais gosta
ResponderExcluirParabéns pelo jornal e o blog 👏👏👏👏
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